CAPACITAÇÃO 10/09 15h48

Na manhã desta quarta-feira (8), foi realizada uma oficina de capacitação para recenseadores da Cartografia Participativa do TerPaz, ou seja, para as pessoas que vão realizar o mapeamento de cada território, que a princípio vai ocorrer nos bairros do Bengui, Cabanagem, em Belém; no Icuí-Guajará, em Ananindeua; e Nova União/São Francisco, no município de Marituba.

A Cartografia Participativa TerPaz é feita dentro do programa Territórios pela Paz (TerPaz) e realizada pela empresa B.N. Neiva Serviços de Arquitetura Eireli, em parceria com o Coletivo Tela Firme. A iniciativa tem como objetivo elaborar mapas participativos dos bairros da Região Metropolitana de Belém (RMB),  atendidos pelo programa, com ênfase em iniciativas comunitárias nos temas da educação, cultura, esporte, redes coletivas, questão de gênero, orientação sexual e juventude, ações que serão realizadas pelos próprios moradores de cada comunidade.

“A princípio serão seis recenseadores por cada território, eles vão realizar a cartografia participativa desses bairros, vão identificar em cada localidade a realidade e a necessidade dessas ações sociais, e hoje foi realizada essa capacitação para os moradores desses 4 territórios, para que eles possam ir a campo e fazer a pesquisa, já fizemos a parte teórica e agora estamos na parte prática, onde eles foram apresentados os dois aplicativos que eles usarão para trabalharem em campo’’, disse a coordenadora administrativa do Coletivo Tela Firme, Geliane Souza.  


Foto: Nucom / Seac

Ainda de acordo com Geliane Souza, serão 15 dias de pesquisa de campo, podendo se estender de acordo com a necessidade de cada território. "O quanto antes estivermos com essas informações será melhor, por isso, a princípio, serão 15 dias, depois que tivermos esses dados vamos fazer um atlas que identifique nos territórios quais são as ações sociais existentes hoje, após isso esse material será usado pelo governo do Estado, para fomentar as necessidades locais’’, concluiu ela.     

A diretora Geral do Núcleo de Articulação da Cidadania (NAC) da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), Juliana Barroso, destacou a importância deste projeto. "Essa é um ação muito importante porque vai mapear e conhecer essas iniciativas de cada território e, com esses dados, podemos como secretaria nos apropriarmos dessas informações e compartilhar com as demais áreas, como de esporte, cultura e lazer. Também pretendemos encaminhar as informações para a Diretoria das Usinas da Paz, para que possam verificar se a possibilidade de uma participação dessa pessoas, dentro da programação das Usinas de forma voluntária, com isso, nós queremos transformar de fato esse equipamento, em um equipamento público’’, afirmou Juliana. 

Os territórios do Guamá, Terra Firme e Jurunas, também serão beneficiados com o programa.

Por Elizabeth Teixeira (SEAC)


CAPACITAÇÃO 10/09 15h13

A venezuelana Dayana Sanchez, de 33 anos, era só alegria. Ela que participou da oficina de estamparia em tecidos, agradeceu a oportunidade e o acolhimento. "Aqui eu fui muito bem atendida e me senti acolhida por todos, estou feliz em ter participado do curso de estamparia e agora que conheci o TerPaz, pretendo participar de outras ações’’, disse a participante. 

A ação faz parte do encerramento do projeto "De Menina a Mulher, Tortura que Ela Não Atura", que durante um mês realizou várias ações e oficinas para mulheres do bairro Bengui, em Belém. O objetivo é levar conscientização, orientação, oficinas de empreendedorismo e diálogos sobre a violência contra a mulher para moradoras dos bairros atendidos pelo programa Territórios Pela Paz (TerPaz).

"Além das oficinas, que são uma forma de geração de renda, nós trouxemos uma roda de conversa com as mulheres a respeito dos tipos de violência doméstica existentes, porque muitas vezes as mulheres não percebem que já estão inseridas no contexto de violência. O bairro do Bengui foi o primeiro a ser beneficiado, agora o projeto vai seguir para os outros territórios atendidos pelo TerPaz’’, afirmou a gestora do TerPaz no Bengui, Juliana Chaves.


Foto: João Fernando / NUCOM SEAC

A estudante Brenda Martins, de 15 anos, participou da oficina de maquiagem. Ela contou que sempre gostou de se maquiar e com esse curso aprendeu várias técnicas. "Eu sempre gostei de maquiagem e quando soube da oficina aproveitei para fazer. Eu acho essas ações do TerPaz de extrema importância para a comunidade, já que muitas mulheres não têm uma fonte de renda e, com essas oficinas, elas puderam aprender e assim ter um trabalho’’, disse. 

O projeto é uma realização do Grupo de Teatro Palha, com parceria do Grupo de Mulheres Brasileiras (GMB), Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), e patrocínio da Embaixada da França no Brasil.


Foto: João Fernando / NUCOM SEAC

"Esse é um projeto que começa com uma palestra sobre os diversos tipos de violência doméstica, onde temos uma parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará, e depois convidamos essas mulheres para fazerem essas oficinas, que é uma forma que encontramos de garantir que elas comecem a pensar em uma independência financeira’’, concluiu a presidente do Teatro Palha, Tânia Santana.

"A partir desses projetos nós conseguimos também discutir com as mulheres, as políticas públicas voltadas para elas, tanto no aspecto da geração de renda como na questão da violência, por isso, que essa parceria com o TerPaz é de extrema importância para agregar ainda mais o trabalho que já realizamos aqui comunidade’’, relatou umas das coordenadoras do GMB, Elizabeth Raiol.

O projeto "De Menina a Mulher, Tortura que Ela Não Atura", também vai se estender para os outros 6 territórios atendidos pelo programa Territórios pela Paz.

Por Elizabeth Teixeira (SEAC)


CAPACITAÇÃO 02/12 12h10

Por Leidemar Oliveira (DETRAN)

O Departamento de Trânsito do Estado (Detran) encerrou, nesta sexta-feira (27), em Belém, o Curso de Formação de Multiplicador em Educação para o Trânsito. As aulas aconteceram nos bairros do Jurunas e Benguí ao longo da semana e formaram 27 pessoas da comunidade, que a partir de agora, estão aptas a multiplicar o conhecimento adquirido durante o curso. Promovida pela Coordenadoria de Educação de Trânsito (CED) do Detran, em parceria com o Programa Territórios pela Paz (TerPaz), a formação objetiva conscientizar moradores, professores e agentes de segurança sobre trânsito seguro.

O encerramento nos dois bairros ocorreu com a realização de uma aula prática na área comercial. "Os alunos estão praticando a educação de trânsito no dia de hoje e depois vão levar esse aprendizado para sua comunidade, multiplicando o conhecimento com os outros moradores", explica o coordenador do curso no Jurunas, Victor Oliveira.

O bairro é um dos mais populosos de Belém, com uma dinâmica intensa de trânsito e, consequentemente, também de muitos acidentes. "É um curso necessário, até porque, segundo os próprios alunos, os fatores de risco são elevadíssimos. Então, o bairro acolheu a ideia porque com a capacitação eles vão levar essa conscientização às pessoas para reduzir os acidentes", avalia a gerente de integração educacional da CED e representante do Detran no TerPaz, Celina Almeida. 

 

 

Isabelle Gonçalves, de 16 anos, mora no Jurunas e soube do curso através das redes sociais do TerPaz. Ela acredita que o mais importante é repassar o conhecimento adquirido através do Detran. "Agora que eu aprendi sobre isso, pretendo falar mais sobre como evitar acidentes aos meus parentes e amigos", garante.

A líder comunitária Drielli Miranda, de 30 anos, pontua uma série de infrações percebidas no trânsito do bairro, problemas que, para ela, poderão ser amenizados a partir do que aprendeu no curso.  "Agora, sei que, para o trânsito funcionar com segurança, é necessário que todos façam sua parte. Quero realizar projetos para compartilhar esse conhecimento", declarou.

Assim como no Jurunas, no Benguí, os alunos distribuíram panfletos e conversaram sobre o tema com os moradores. "Na minha comunidade o trânsito é caótico e o curso me proporcionou conhecer a legislação, saber do direito de ir e vir. Essa aula prática também nos ajuda a abordar as pessoas. Agora vou levar o que aprendi para minha casa, igreja e toda a comunidade", diz a educadora Jacirema Barros.

Os moradores abordados pelas equipes aprovaram a ação. "Já sofri acidente de moto por imprudência minha e da outra condutora, passei três meses sem poder andar e sei o quanto o trânsito é arriscado. Essas ações são muito importantes e precisam se repetir com mais frequência porque conscientizam as pessoas", sugere o eletricista José Nazareno.

Para a coordenadora do TerPaz no Jurunas, Rosilda Correa, o bairro tem muitas carências que estão sendo amenizadas com a presença do Governo. Pela primeira vez, o bairro recebeu uma ação de educação de trânsito. "As pessoas daqui não poderiam pagar para ter o curso. O Detran proporcionou isso gratuitamente e para ensinar sobre um assunto muito delicado no bairro que é a preservação da vida no trânsito", concluiu Rosilda. 


Moradores de Marituba recebem o projeto 'TerPaz na Cozinha'
CAPACITAÇÃO 04/03 10h38

Objetivo é levar cursos de capacitação da área da gastronomia para os bairros atendidos pelo programa

Com os olhos atentos, o cozinheiro Édson Lúcio prestava atenção em cada detalhe do curso realizado na Escola Dom Calábria, no bairro Nova União, em Marituba. “Já trabalhei com muita coisa, mas agora quero me especializar em gastronomia e vi no curso uma oportunidade para aprender mais, amo massas e meu sonho é montar meu restaurante”, contou.

Seu Édson está entre os 40 participantes do primeiro curso de Massas e Molhos oferecido pelo projeto-piloto “TerPaz na Cozinha” da Secretaria de Articulação da Cidadania (Seac) que iniciou nesta terça-feira (03) e encerra na próxima quinta-feira (05), em Marituba.

“Vamos ensinar os participantes do curso, a manipulação dos alimentos para que eles sejam habilitados caso queiram entrar no mercado de trabalho. Em seguida, vamos ensinar receitas bases de massas de macarrão como spaghetti e fettuccine em vários cortes, e por fim, vamos ensinar molhos de tomate e branco para que possam criar receitas e fabricar massas congeladas, molhos, produzindo em casa para gerar renda”, contou Ângela Sicília, chef de cozinha que está ministrando o curso.

Para a coordenadora da Rede Local do TerPaz em Marituba, Amanda Engelke, a principal ideia desse projeto é descobrir talentos da comunidade. “O TerPaz na Cozinha, assim como outros que oferecemos, ajuda abrir a mente das pessoas e ajudá-las a se capacitar para o mercado de trabalho, a demanda desse curso foi muito boa, a gastronomia tem um braço empreendedor muito forte e o que a gente quer é incentivar o protagonismo deles”, disse.

Parceria – A Central de Abastecimento do Pará (Ceasa) também abraçou o projeto e colabora com os insumos que serão usados no decorrer do curso. “Estamos participando do TerPaz desde o ano passado, com cursos de reaproveitamento de alimentos em parceria com mais esta ação, doando os hortifrútis para a produção dos molhos e dando o apoio necessário”, contou Maísa Lima, assistente social da Ceasa.

A autônoma Keyla dos Santos viu no curso uma forma de expandir o seu negócio. “Atualmente estou vendendo marmita para um grupo de 15 pessoas do trabalho do meu marido, mas quero me capacitar para crescer e aprender novas receitas”, disse Keyla.

Pensando em mudar de profissão, a recepcionista Ulibaldina Freire, estava animada e aprovou o molho apresentado no primeiro dia do curso. “Tive a curiosidade de participar porque tenho vontade de trabalhar com cozinha, quero aprender tudo como esse molho que está uma delícia “, disse.

O TerPaz na Cozinha iniciou em Marituba e vai oferecer, além do curso de Massas e Molhos, o curso de garçom, com 40 vagas, que será realizado no dia 10/03, também na escola Dom Calábria, de 14h às 17h.

Icuí – O próximo bairro contemplado com os cursos do TerPaz na Cozinha será o Icuí, em Ananindeua. No dia 14/03 será realizado o curso de Garçom e nos dias 17, 18 e 19/03 o curso de Massas e Molhos, ambos na Escola Maria de Nazaré, de 14h as 17h.