CAPACITAÇÃO 04/04 10h03

Alunos da sala de culinária apresentaram pratos que aprenderam a fazer nos eventos de capacitação oferecidos pela Usina da Paz.

Alunos dos cursos de Gastronomia da Usina da Paz Icuí-Guajará, em Ananindeua (Região Metropolitana de Belém), tiveram a oportunidade de mostrar os conhecimentos adquiridos nas aulas nesta quinta-feira (31), apresentando pratos feitos por eles na primeira edição da Feira Gastronômica promovida pelo complexo de segurança e cidadania, projeto do governo do Estado.

“Uma oportunidade excelente pra gente que trabalha dentro de casa e não tem condições ainda de ter uma loja física. Essa feira aqui é ótima pra expandir nosso negócio, pra sermos vistas pelas outras pessoas”, avaliou Elisângela Ferreira, aluna da sala de culinária na UsiPaz. Ela levou para comercialização torta de limão siciliano, creme de cupuaçu com chocolate e trufas de café.

Confeiteira há dois anos, Elisângela enxergou na Usina um caminho para aperfeiçoar ainda mais suas habilidades. “Os professores não ensinam apenas as receitas. Eles mostram como e onde é a melhor maneira de vender nossos produtos, questão da precificação e, principalmente, eu aprendi a valorizar mais a minha mão de obra”, disse.

Valorização - Brena Brito, coordenadora da sala de culinária do complexo, ressaltou a importância de sempre valorizar o trabalho de quem aprende dentro da Usina. “Essa feira nós fizemos com o objetivo de trazer os alunos que já participaram dos cursos e seus produtos, fruto do que aprenderam. Praticamente 100% dos produtos que eles estão comercializando aqui foram aprendidos na sala de culinária, e é justamente pra estimular esse empreendedorismo deles, pra mostrar que é possível aprender aqui na sala, comercializar e gerar renda, que nós estamos promovendo a feira. É uma porta que se abre pra futuras encomendas, para que as pessoas conheçam o trabalho deles”, frisou a coordenadora.

Tamires Paixão se enxerga, hoje, como uma profissional. Formada em Biologia, sempre teve a culinária como atividade secundária. Mas com a chegada da Usina ao bairro, e as oportunidades oferecidas, resolveu investir e dar prioridade para o talento culinário.

Na UsiPaz ela já cursou as aulas de pratos vegetarianos, e agora aprende sobre pratos de entrada para eventos. Para a feira gastronômica, ela levou salgados sortidos, e fez questão de ressaltar que “os cursos são muito bons. É uma oportunidade única. A gente aprende muito, a gente tem uma boa estrutura, um bom suporte, uma equipe de professores maravilhosa. Um curso desse aí fora sairia muito caro pra mim, e aqui eu tenho de graça”.

Diferencial - “Os cursos da Usina são de fundamental importância, tanto pra quem já está inserido no meio acadêmico, como eu, quanto pra comunidade em geral, porque as aulas são voltadas para produção caseira e produção já do mercado. Isso é um grande diferencial, e tá sendo muito importante essa feira pra gente mostrar o nosso trabalho, do que somos capazes. Eu era um profissional de um nível, e agora eu me considero num nível totalmente elevado depois dos cursos que fiz aqui na Usina da Paz”, declarou Daniel Melo de Oliveira, universitário do curso de Gastronomia e aluno do núcleo de culinária do complexo.

Atualmente, na UsiPaz Icuí-Guajará estão em andamento três turmas de culinária: Entrada para Eventos, no turno da manhã; Curso de Sobremesas, à tarde, e Culinária Paraense, no período noturno. Novas turmas deverão ser abertas em abril, com inscrições a serem divulgadas em breves nas redes sociais das Usinas da Paz.

Por Raiana Coelho (SEAC)


CAPACITAÇÃO 24/03 12h03

Com foco nas demandas comunitárias, oficina priorizou o uso de técnicas e recursos do marketing para micro e pequenos empreendedores a fim de otimizar a divulgação de seus produtos e serviços.

Ao longo dessa semana, a comunidade do entorno da Usina da Paz (UsiPaz) do bairro da Cabanagem participou da oficina de Publicidade e Propaganda, promovida pela Diretoria de Comunicação Popular e Comunitária (DCPC), vinculada à Secretaria de Estado de Comunicação (Secom). Entre os objetivos estão o fortalecimento de negócios a partir de técnicas de comunicação e geração de oportunidades de empreendedorismo.

Titular da DCPC, Fábio Oliveira pontua a importância dos espaços para a formação e qualificação da comunidade, além de outros fins. “As Usinas aproximam o Governo do Estado da população, pois são espaços privilegiados com infraestrutura adequada para atender a comunidade com ações educativas, serviços, esporte, cultura, apresentações artísticas, enfim, garantindo a inclusão social, a redução dos índices de violência e o fortalecimento comunitário”, afirma.

Evelyn Aquino foi a instrutora responsável pela oficina de Publicidade e Propaganda. “A área de atuação, os negócios, e segmentos locais foram observados de forma a fazer uma oficina voltada para o empreendedorismo de micro e pequeno porte para a comunidade da Cabanagem, pensando em trabalhar dentro das ferramentas possíveis, para que eles possam realmente divulgar os seus produtos e serviços e conseguir ótimos resultados”, explica a publicitária.

Jaqueline Lima, 34 anos, trabalha com artesanato de laços e tiaras infantis. “Vim conhecer o curso para aprimorar mais a parte de atendimento digital às minhas clientes. Como trabalho com venda on-line quero aprender um pouco mais a utilizar minhas redes sociais a benefício da minha empresa”, disse a empreendedora.

Já Helena Rodrigues, 54 anos, trabalha com revenda de produtos de catálogo. “Procurei o curso em busca de conhecimento para melhorar minha renda, saber mais sobre venda on-line. Já fiz alguns cursos de culinária e agente ambiental e fiquei muito feliz quando começaram as ações, pois aqui sempre fomos carentes de tudo. Nunca teve nada para as crianças, adolescentes e jovens. Quando vi essas oportunidades, desde o início comecei a aproveitar tanto na área da saúde, quanto na de cursos. Minha neta faz balé, natação e é um espaço muito bom. Só tenho a agradecer”, comenta a autônoma.

A DCPC prima pela criação de polos de comunicação comunitária nos bairros contemplados, por meio da realização de atividades formativas, que viabilizem a produção de produtos midiáticos por parte da comunidade beneficiada. 

Para o diretor Fábio Oliveira, contribuir para a geração de renda é uma das atuações do Programa Territórios pela Paz (TerPaz). “A importância dessa oficina, por exemplo, é poder usar o marketing digital para o fortalecimento do comércio, das atividades econômicas, como mercados e lojas das pessoas da comunidade, para que elas possam aplicar esse conhecimento divulgando a sua marca e seus serviços”, acrescenta.

Confira as oficinas do mês de março:

Produção de Texto – Encontro de Lideranças Indígenas – 11 a 13 de março
Publicidade e Propaganda – Usipaz Cabanagem - 15 a 18 - e em Santarém, Oriximiná e Terra Santa - 21 a 26
Fotografia – Usipaz Icuí - 15 a 18, 14h as 18h
Audiovisual – Abaetetuba - 22 a 25
Produção Cultural – Abaetetuba - 22 a 25

Mais informações podem ser obtidas em http://www.secom.pa.gov.br/

Por Governo do Pará (SECOM)


CAPACITAÇÃO 07/03 10h12

Além de preparar para o mercado de trabalho, a oficina promovida pela Funtelpa contribui para a autoconfiança dos participantes

Melhorar postura e dicção são alguns dos elementos fundamentais do primeiro módulo de Corpo e Voz, do Projeto “Cenas de Paz”, promovido pela Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), no âmbito do Programa Territórios Pela Paz (TerPaz), do governo do Estado, que desta vez chegou a moradores atendidos pela Usina da Paz Icuí-Guajará, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém.

São 30 participantes, entre jovens e adultos, que buscam conhecer diversas áreas da comunicação e técnicas para desenvolver produtos de audiovisual e rádio, perpassando por noções de câmera, web e edição.
 

“Neste momento, a gente está preparando esses alunos para que eles possam receber as outras oficinas e prepará-los ao mercado de trabalho, autoconfiança e desinibir. A gente percebe que eles ainda são muito tímidos. Então, a oficina vai ajudar eles a se prepararem para qualquer área, melhorar dicção, postura, tudo o que tem a ver com o corpo”, informou a oficineira Paloma Lima.

Oportunidade - O professor de geografia Laercio Ferreira, 30 anos, aproveitou a oportunidade para voltar à sala de aula. “Nós somos aprendizes pelo resto da vida, e quando soube dessa oficina eu quis participar até mesmo para o meu trabalho. A sala de aula é um espaço diverso, e a gente precisa de uma ajuda a mais para ir além com o aluno. Essas oficinas vão ajudar muito”, relatou o professor.

Para o estudante Raul Lima, 25 anos, que já conhece essa área, participar do “Cenas de Paz” está sendo um grande aprendizado. “Eu sou estudante de Licenciatura em Teatro na UFPA, e estou participando dessa oficina porque quero desenvolver ainda mais essa área da oratória e o meu desenvolvimento corporal e vocal, além de conhecer essa parte da comunicação e internet”, disse o universitário.

“É uma oportunidade única para nós, moradores, e eu tenho abraçado com todas as minhas forças. Nesse primeiro dia de aula a gente fez uma dinâmica de olhar no olho, segurar as mãos. São gestos que a gente acaba esquecendo de fazer com o nosso próximo. Esse curso só tem acrescentar na minha vida”, garantiu a auxiliar administrativo Maria Silva, 39 anos, outra participante do primeiro módulo.

Aos 61 anos, Sandra Rodrigues, que trabalha com vendas, afirmou que aprender é importante, não importando a idade. “É a primeira vez que faço uma oficina dessa e está sendo ótimo! Estou buscando conhecimento. Com a idade que eu tenho já deixei muita coisa pra trás, mas agora quero evoluir e aprender. Nunca é tarde; estou amando!”, acrescentou.

O Projeto Cenas de Paz é dividido em quatro módulos, de 32 horas aula cada, ministrado sempre aos sábados. Na UsiPaz Icuí-Guajará a oficina será encerrada no dia 26 de março, último sábado do mês.

Por Paulo Garcia (SEAC)


CAPACITAÇÃO 03/03 10h28

Realizada na UsiPaz, a oficina reuniu jovens e adultos nas aulas ministradas sobre Web, Corpo e Voz, Audiovisual e TV, e Rádio

Alunos do Projeto Cenas de Paz receberam neste sábado (26) o certificado de conclusão da etapa inicial da oficina de Comunicação Integrada, desenvolvida pela Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), dentro do Programa Territórios Pela Paz (TerPaz). Trinta alunos, entre jovens e adultos, formaram a primeira turma do projeto da UsiPaz Cabanagem, em Belém.

“A ideia deste módulo é que as pessoas conheçam esses instrumentos, conheçam esses elementos, e consigam colocar em prática, principalmente nas demandas da comunidade onde a Usina está instalada”, explicou Maicon Gomes, oficineiro do projeto, sobre o Módulo Web.

Democratizando a comunicação social desde 2019, o “Cenas de Paz” já passou pelos sete Territórios Pela Paz, certificando cerca de 200 pessoas, que a partir da iniciativa tiveram as oportunidades ampliadas no mercado de trabalho.
 

Geise Sousa é um exemplo de como a acessibilidade levada pelo projeto gera resultados. Aos 38 anos, e trabalhando com a confecção de trufas de chocolate, ela falou sobre as primeiras conquistas graças ao aprendizado compartilhado nas aulas. “Sempre tive vontade de aprender mais sobre a tecnologia, que é muito importante hoje para qualquer negócio. É muito importante saber divulgar, fazer nossos cartazes de divulgação. Ontem, eu estava fazendo os meus, e comentei com meus filhos como foram válidas as aulas. Hoje eu estou fazendo o meu cartaz, do meu negócio, coisa que antes eu pagava 10, 20 reais pra fazer. Isso, pra mim, é muito importante”, contou.

“Hoje, estou vendo como uma afirmação de tudo o que a gente já vivenciou desde 2019. A população de um modo geral está se sentindo muito agradecida, mesmo as pessoas que nunca participaram de nenhuma atividade estão vendo a transformação que está acontecendo no território. Essa transformação está trazendo eles até a Usina”, reiterou Ivanilda Vieira, gerente-geral da Usina da Paz Cabanagem, sobre a nova realidade vivida pelos moradores do bairro e adjacências desde o dia 12 de janeiro, quando o governo do Estado entregou o complexo de cidadania no bairro.

A nova rotina no bairro também é reafirmada pela estilista Margareth Correa, que se sente grata com a chegada de um equipamento público tão diverso e essencial como a Usina da Paz à comunidade onde reside. “Antes, a gente não tinha isso, e eu ficava só no pensamento de um dia levar meu trabalho pra mais gente ver. Agora, posso dizer que o que eu quero fazer vai se tornar realidade”, acrescentou.

A oficina é realizada com aulas aos sábados, dividida em quatro módulos: Web, Corpo e Voz, Audiovisual e TV, e Rádio. Os concluintes desta primeira etapa serão comunicados, em breve, sobre o cronograma das próximas etapas.

Oferta de serviços - A Usina da Paz da Cabanagem foi entregue pelo governo do Estado no último dia de 12 de janeiro, e promove diversas atividades voltadas ao público em geral. São ofertados mais de 80 serviços gratuitos, por órgãos e entidades parceiras do Estado, como espaços para atividades esportivas; salas de audiovisual e inclusão digital; atendimento médico e odontológico; consultoria jurídica; emissão de documentos; ações de segurança; capacitação técnica e profissionalizante; espaço multiuso para feiras, eventos e encontros da comunidade.

Também há espaços para cursos livres e de dança, teatro, robótica, artes marciais, musicalização e biblioteca. Além disso, é disponibilizado pela Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará (Prodepa) sinal de wi-fi gratuito para todos os usuários da Usina.

Texto: Raiana Coelho - Ascom/Seac

Por Governo do Pará (SECOM)


CAPACITAÇÃO 03/03 10h22

Novas capacitações já estão programadas para o mês de março, na UsiPaz, a partir do tema Economia Doméstica: Reaproveitamento de Resíduos

Formar pessoas para trabalhar nas comunidades para busca de soluções aos problemas ambientais locais mais recorrentes, como poluição sonora, da água, do solo, do ar, e envolver os moradores nesse combate a impactos no meio ambiente é a intenção da primeira Formação de Agentes Ambientais, em 2022, desenvolvida pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), nas instalações da Usina da Paz do Icuí-Guajará, em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém (RMB). A formação ambiental, com duração de quatro dias, foi concluída, nesta sexta-feira (25), com 20 participantes certificados.

 

 

A equipe da Coordenadoria de Educação Ambiental (Ceam), da Semas, executa essa atividade, que faz parte do Programa TerPaz (Territórios pela Paz), do governo do Estado. O TerPaz oferece reforço de segurança e cidadania à população em sete bairros da RMB: Guamá, Jurunas, Terra Firme e Bengui (Belém), Cabanagem e Icuí (Ananindeua) e Nova União (Marituba).

Donas de casa, estudantes e outros moradores do bairro e do entorno debateram legislação ambiental, mudanças climáticas, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com apresentação dos principais problemas ambientais locais, entre eles os relacionados ao descarte inadequado de resíduos, com exposição de propostas, para soluções cabíveis no território do Icuí.

 

“É importante a Semas desenvolver essas atividades de educação ambiental, para que possamos despertar o interesse da comunidade para as problemáticas ambientais e resolvê-las coletivamente. Por isso, é importante a participação dos moradores, que enfrentam as dificuldades ambientais no dia a dia”, constata a coordenadora do Ceam, Andreia Monteiro.

A moradora do bairro do Paar, Rosiani Pereira, 50 anos, disse que considera essa formação uma ótima oportunidade para trabalhar na área ambiental. “Era bom que a partir desse curso tivesse oportunidades para trabalhar nessa área. Precisamos ganhar dinheiro, temos muitos jovens desempregados aqui e eu também”, disse.

Para o motorista profissional, Claudionor Costa, morador do bairro Maguary, os quatro dias de formação  despertaram nele "a intenção de seguir o ramo da reciclagem, favorecer o meio ambiente e adquirir uma renda. Este é o primeiro curso que participo e pretendo fazer outros”, afirmou ele.

O geógrafo, técnico em gestão ambiental, da Ceam, ministra a formação de agentes e revela que os membros da comunidade demonstram interesse e apontam problemas ambientais do bairro. “A partir dessa atividade, eles apresentaram propostas de solução ou de amenização das questões negativas no meio ambiente, como desmatamento, poluição hídrica, sonora e outras. Turma bem participativa e comprometida com os problemas ambientais do bairro”, completou sobre a experiência.

 

Desde a inauguração da Usina da Paz Icuí, em outubro de 2021, a Semas promoveu sete atividades: três formações de agentes ambientais, duas oficinas de economia doméstica, uma oficina de ecobijuterias e outra de origami.

No próximo mês, de 8 até 11 de março, a Semas repetirá essa formação de agentes ambientais, dessa vez na Usina da Paz da Cabanagem. Já  entre 28 e 31 de março, está planejada mais uma Oficina de Economia Doméstica: Reaproveitamento de Resíduos, na Usina da Paz Icuí-Guajará.

Por Aline Saavedra (SEMAS)


CAPACITAÇÃO 18/11 11h08

O Governo do Pará disponibiliza gratuitamente à população cursos de formação técnica a jovens e adultos, por meio de órgãos da administração pública e do Programa Territórios pela Paz (TerPaz). Nesta terça (16), iniciam as inscrições presenciais do curso de Saúde Bucal, na Usina da Paz (UsiPaz) do Icuí, com a oferta de 40 vagas para maiores de 18 anos que já concluíram o ensino médio. O início das aulas está previsto para 10 de janeiro.


Foto: Divulgação

Entre as formações realizadas estão o curso técnico de Enfermagem e Manipulação de Alimentos. A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet) é uma das parceiras das diversas formações.

Titular da pasta, Carlos Maneschy, destaca o compromisso com as oportunidades de acesso qualificado ao mercado de trabalho. “Essa é uma das ações do governo que proporcionam melhoria de vida, elevando a cultura de paz e reduzindo os índices de violência. Em relação aos cursos de Técnico em Enfermagem e Técnico em Saúde Bucal, acreditamos que as pessoas que passam por essa formação serão vetores de transformação da saúde pública neste estado, elementos transformadores e garantidores da melhoria da qualidade de vida de muita gente”, pontua Maneschy.

Enfermagem

O curso técnico de Enfermagem tem duração de dois anos e conta com a parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). Nos primeiros 12 meses, os resultados já são observados, como aponta a aluna Dayane Araújo, 34 anos. “É uma oportunidade única que tivemos, pois foram 6 mil pessoas inscritas e só 50 pessoas foram selecionadas, dentro de um contexto de mazela social, na periferia e que estão tendo uma outra oportunidade, outro horizonte, contando com uma equipe mega capacitada. Hoje estou estagiando no Hospital Maradei, já inserida no mercado de trabalho, esta instituição nos deu esta oportunidade”, comemora.


Foto: Divulgação

Para o coordenador da Educação Técnica e Tecnológica de Enfermagem José Neto, a oferta segue a necessidade de mercado. “Nós entendemos também que não devemos ofertar curso por curso, mas sim aqueles que tenham demandas latentes no mercado e com muita qualidade de ensino, para que esses jovens possam sim, ter uma educação de excelência, o que vai trazer para eles uma condição de execução de trabalho da melhor forma possível e em especial na área da saúde, pela necessidade do momento”, comenta José.


Foto: Divulgação

Saúde Bucal

Ainda na área de ciências biológicas, o curso técnico de Saúde Bucal é inédito na capital paraense e forma profissionais auxiliares de dentistas. A realização ocorre em parceria com a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Sectet. “As inscrições foram surpreendentes em Belém, disponibilizamos apenas 40 vagas e quase 1600 pessoas se inscreveram, infelizmente não pudemos atender toda a demanda. Apesar da pandemia não paramos nossas atividades, conseguimos alcançar  nosso objetivo e estamos finalizando uma turma de março  com certificação em abril e agora estão começando as aulas práticas, essa turma é a atual”, conta a coordenadora Suzete Matos.


Foto: Divulgação

Com duração de um ano e meio, a grade curricular inclui aulas teóricas e práticas, as quais são realizadas dentro dos laboratórios e das clínicas odontológicas da Ufpa. Os alunos aprendem desde orientações à comunidade sobre higiene bucal, quanto aplicar flúor e manusear instrumentos, até realizar triagem e primeiros socorros. 

Vanessa Brasil é moradora do bairro do Guamá e diz que está muito satisfeita com a formação. “Estou gostando muito, porque estou adquirindo vários conhecimentos, lidando com os pacientes, aprendendo a humanizar o atendimento, é uma honra para mim e não quero parar só nele. Minha vida mudou muito, todos os dias aprendendo, e hoje estou feliz e estagiando e lidando com os pacientes e isso mudou muito meu modo de ver as pessoas, é gratificante”, afirma a estudante.

Empreendedorismo

A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), também desenvolve formação no âmbito do TerPaz. De acordo com o coordenador de Núcleo da pasta, Márcio Alfredo, os cursos contam com parceiros importantes. 

“A Sedeme tem desenvolvido diversos cursos de capacitação para o Programa TerPaz. Na área da gastronomia, estética e moda, fizemos uma parceria com a Unama (Universidade da Amazônia), e os cursos são realizados em seus laboratórios. Na área de joalheria, o curso de Criação de Acessórios e Suvenirs para adornos Corporais, em parceria com a Uepa (Universidade do Estado do Pará), e o curso é realizado no Espaço São José Liberto Polo Joalheiro. Na área do artesanato e artefato em juta, em parceria com a Cia Têxtil de Castanhal (CTC), e esse curso será realizado na Usipaz inaugurada ao Icuí. Assim como futuramente teremos o curso de capacitação de batedores de açaí, para o beneficiamento do fruto, com maquinário completo fornecido por empresários”, detalha Márcio. 

O curso de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos coordenado por Luciana Ferreira é um passo importante para negócios na área da alimentação. “Ter o curso de manipulador abre uma grande possibilidade de conseguir um emprego e a partir dos conhecimentos adquiridos no curso se ocupar com maior rigor e competência. A segunda etapa é o apoio ao desenvolvimento de empreendimento que tem a parceria do Sebrae, uma vez que ele já trabalhe com alimentos, e não sabe como tirar um MEI, criar uma marca, um perfil nas redes sociais, capacitação de empreendedorismo, além de oportunidades de exposição, por exemplo em eventos, ou espaços do Governo do Estado, exemplo nas feiras”, aponta Luciana.

Os cursos são ministrados na Unama da Alcindo Cacela, com visita aos laboratórios do curso de gastronomia que também já têm sido utilizados para capacitação da comunidade do TerPaz e tem a duração de quatro horas.

Por Dayane Baía (SECOM)


CAPACITAÇÃO 08/11 15h56

Formação objetiva incentivar o protagonismo social e a democratização do acesso à informação entre a comunidade Moradores do Icuí-Guajará, um dos bairros atendidos pelo Programa Territórios pela Paz (TerPaz), receberam a primeira oficina de Comunicação Comunitária na nova Usina da Paz (UsiPaz), nesta quarta-feira (27). Conduzid pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), a formação objetiva incentivar o protagonismo social e a democratização do acesso à informação.

Diretor de Comunicação Popular e Comunitária (DCPC) da Secom, Fábio Oliveira explica que é a própria comunidade quem demanda suas áreas de interesse, por meio de uma escuta pública nos territórios atendidos pelo TerPaz.

“Hoje a DCPC oferece cursos em 17 áreas como fotografia, comunicação comunitária, estudo de mídia, rádio e TV, publicidade e propaganda, design, entre outros. Como resultados, a DCPC estimula o desenvolvimento de redes de comunicação comunitária nas comunidades e de projetos, como a Exposição 'Guamá Novos Olhares', que resulta de uma oficina realizada em 2019 e pode ser visitada na UsiPaz Icuí”, exemplifica o gestor.

A comunicação pode ser uma ferramenta de mobilização social permitindo maior participação e compartilhamento de informações pelos moradores das comunidades, como pessoas em situação de vulnerabilidade, jovens, mulheres, negros, LGBTQIA+.

“Então a comunicação comunitária é um instrumento de estímulo ao protagonismo porque além de informar, ela também viabiliza a autonomia da população como produtora de conhecimento a partir de suas vivências. O objetivo da Diretoria com essa oficina é promover e ampliar o debate sobre a democratização da comunicação, possibilitando a construção de narrativas de pertencimento e protagonismo nas comunidades”, afirma Fábio.

 

Estrutura

A Usina da Paz é um complexo comunitário no qual os moradores podem usufruir das instalações de dois prédios principais para a oferta de diversos cursos, oficinas e atendimento público. “O projeto das UsiPaz fornece a estrutura necessária para o desenvolvimento de nossas ações nos territórios do TerPaz, ao mesmo tempo que disponibiliza à população – através de um estúdio laboratório – equipamentos de audiovisual para que a própria comunidade desenvolva seus projetos em comunicação comunitária”, acrescenta o diretor.

O músico e comerciante Edson Roberto, 64 anos, aprovou a estrutura. “Eu fiquei sabendo da oficina através de um grupo de mensagens do TerPaz e me interessei porque eu trabalho na área cultural e para mim, quanto mais capacitação, mais adquirimos conhecimento, que é fundamental. A aplicação vai servir muito, pois posso trabalhar nos meus projetos tanto musical quanto na loja, já que trabalho com o público. Tenho certeza de que vou aplicar no meu dia a dia. A estrutura está ótima, os espaços, atividades estão sendo muito boas. Precisa se manter”, pondera Edson.

Aline Borges, 31 anos, é autônoma e já planeja utilizar as técnicas adquiridas na oficina. “Pretendo aplicar nos meus grupos de redes sociais, bem como na área da comunicação que pretendo trabalhar. Já tenho experiência, trabalhei em uma instituição religiosa e pretendo voltar. Quero me aprimorar ainda mais, conhecimento nunca é demais e nós temos essa oportunidade, pois o mercado de trabalho está muito exigente. Espero que o Icuí e os bairros adjacentes tenham a oportunidade que estamos tendo e possamos agarrar com toda a nossa força. A estrutura é fantástica, foi um ponto positivo do Governo do Estado em favor da nossa população”, avalia.

A Usina da Paz do bairro do Icuí-Guajará, em Ananindeua, foi a primeira a ser entregue pelo Governo do Estado. A meta é a construção de 10 Usinas da Paz entre a Região Metropolitana de Belém (nos bairros da Cabanagem, Benguí, Guamá, Jurunas, Terra Firme, em Belém, Icuí-Guajará, em Ananindeua e Nova União, em Marituba), e no sudeste do Estado (Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá).

O projeto das Usinas da Paz é voltado para a prevenção da violência, a inclusão social e o fortalecimento comunitário. Integrado ao TerPaz e elaborado pelo Governo do Pará, o projeto é coordenado pela Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a iniciativa privada.

Por Dayane Baía (SECOM)


CAPACITAÇÃO 29/10 10h15

Formação objetiva incentivar o protagonismo social e a democratização do acesso à informação entre a comunidade

Moradores do Icuí-Guajará, um dos bairros atendidos pelo Programa Territórios pela Paz (TerPaz), receberam a primeira oficina de Comunicação Comunitária na nova Usina da Paz (UsiPaz), nesta quarta-feira (27). Conduzid pela Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), a formação objetiva incentivar o protagonismo social e a democratização do acesso à informação.

Diretor de Comunicação Popular e Comunitária (DCPC) da Secom, Fábio Oliveira explica que é a própria comunidade quem demanda suas áreas de interesse, por meio de uma escuta pública nos territórios atendidos pelo TerPaz.

“Hoje a DCPC oferece cursos em 17 áreas como fotografia, comunicação comunitária, estudo de mídia, rádio e TV, publicidade e propaganda, design, entre outros. Como resultados, a DCPC estimula o desenvolvimento de redes de comunicação comunitária nas comunidades e de projetos, como a Exposição 'Guamá Novos Olhares', que resulta de uma oficina realizada em 2019 e pode ser visitada na UsiPaz Icuí”, exemplifica o gestor.

A comunicação pode ser uma ferramenta de mobilização social permitindo maior participação e compartilhamento de informações pelos moradores das comunidades, como pessoas em situação de vulnerabilidade, jovens, mulheres, negros, LGBTQIA+.

“Então a comunicação comunitária é um instrumento de estímulo ao protagonismo porque além de informar, ela também viabiliza a autonomia da população como produtora de conhecimento a partir de suas vivências. O objetivo da Diretoria com essa oficina é promover e ampliar o debate sobre a democratização da comunicação, possibilitando a construção de narrativas de pertencimento e protagonismo nas comunidades”, afirma Fábio.

 

Estrutura

A Usina da Paz é um complexo comunitário no qual os moradores podem usufruir das instalações de dois prédios principais para a oferta de diversos cursos, oficinas e atendimento público. “O projeto das UsiPaz fornece a estrutura necessária para o desenvolvimento de nossas ações nos territórios do TerPaz, ao mesmo tempo que disponibiliza à população – através de um estúdio laboratório – equipamentos de audiovisual para que a própria comunidade desenvolva seus projetos em comunicação comunitária”, acrescenta o diretor.

O músico e comerciante Edson Roberto, 64 anos, aprovou a estrutura. “Eu fiquei sabendo da oficina através de um grupo de mensagens do TerPaz e me interessei porque eu trabalho na área cultural e para mim, quanto mais capacitação, mais adquirimos conhecimento, que é fundamental. A aplicação vai servir muito, pois posso trabalhar nos meus projetos tanto musical quanto na loja, já que trabalho com o público. Tenho certeza de que vou aplicar no meu dia a dia. A estrutura está ótima, os espaços, atividades estão sendo muito boas. Precisa se manter”, pondera Edson.

Aline Borges, 31 anos, é autônoma e já planeja utilizar as técnicas adquiridas na oficina. “Pretendo aplicar nos meus grupos de redes sociais, bem como na área da comunicação que pretendo trabalhar. Já tenho experiência, trabalhei em uma instituição religiosa e pretendo voltar. Quero me aprimorar ainda mais, conhecimento nunca é demais e nós temos essa oportunidade, pois o mercado de trabalho está muito exigente. Espero que o Icuí e os bairros adjacentes tenham a oportunidade que estamos tendo e possamos agarrar com toda a nossa força. A estrutura é fantástica, foi um ponto positivo do Governo do Estado em favor da nossa população”, avalia.

A Usina da Paz do bairro do Icuí-Guajará, em Ananindeua, foi a primeira a ser entregue pelo Governo do Estado. A meta é a construção de 10 Usinas da Paz entre a Região Metropolitana de Belém (nos bairros da Cabanagem, Benguí, Guamá, Jurunas, Terra Firme, em Belém, Icuí-Guajará, em Ananindeua e Nova União, em Marituba), e no sudeste do Estado (Parauapebas, Canaã dos Carajás e Marabá).

O projeto das Usinas da Paz é voltado para a prevenção da violência, a inclusão social e o fortalecimento comunitário. Integrado ao TerPaz e elaborado pelo Governo do Pará, o projeto é coordenado pela Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a iniciativa privada.

Por Dayane Baía (SECOM)

 


CAPACITAÇÃO 23/09 10h20

Importante ação na cadeia produtiva de artesanato, incluindo a joalheira e biojóias, a criação de acessórios e souvenirs foi tema de um curso promovido pelo Governo do Estado, por meio da Sedeme e TerPaz, em parceria com a Universidade do Estado, que reuniu mulheres chefes de família de diversos bairros da Grande Belém. Na tarde dessa quarta-feira (22), elas receberam os certificados e mostraram o resultado do aprendizado.

 

Para Rosângela Gouvêa Pinto, professora da UEPA e especialista em Design de Jóias, que ministrou o curso, os resultados são para comemorar. "Foi uma semana bem produtiva. Nós fizemos visitas ao Espaço São José Liberto pra que elas conhecessem o tipo de trabalho realizado aqui e elas entenderam que não basta sentar, pegar peças e fazer montagens. Elas entenderam que precisa de um raciocínio em cima disso, de um pensamento criativo. Também aprenderam como expressar a ideia delas no papel, através do desenho, coisa que elas não faziam e hoje têm uma outra visão do trabalho delas. Elas já estão se auto valorizando em termos de trabalho, porque trabalhou-se a auto estima através das habilidades práticas, da criação e do desenho", explica a professora.

Foto: Divulgação

A marajoara Lorena de Cássia Santos, que mora na Cabanagem, entendeu exatamente o valor que deve dar ao próprio trabalho. Ela que já faz brincos, cordões, laços, travessas e sandálias personalizadas, se diz mais segura para investir ainda mais. "Antes de conhecer e participar do curso de criação eu não sabia valorizar meu trabalho, dar o preço correto. Não conhecia nada sobre gemas, não sabia quanto valor elas tinham, com o curso eu aprendi que tenho que dar mais valor ao meu trabalho. Agora eu ganhei mais força, coragem, pra lutar por aquilo que gosto de fazer, que é trabalhar por mim mesma, agradeço ao TerPaz e toda vez que tiver um curso eu estarei lá, porque hoje em dia, nós mulheres, temos um espaço e a gente procura sempre ter nosso ganha pão, sem depender de ninguém" afirma a artesã.

Foto: Divulgação

Esse empoderamento faz parte da estratégia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia ao criar, junto com o TerPaz, oportunidades como essa de geração de renda para mulheres, como explica a secretária adjunta da Sedeme, Anadélia Santos. "Para nós, que temos o papel de desenvolvimento econômico, é fundamental propor esse tipo de curso onde é estimulado o empreendedorismo, que é libertador para a pessoa que consegue gerar uma renda maior pra casa e não ficar tão suscetível à empregabilidade que hoje em dia está tão escassa. E quando a gente fala sobre mulheres que, muitas vezes, têm situação mais delicada ainda, é ainda mais importante, é mais precioso o trabalho, é mais gratificante. Então, desenvolvendo economicamente essas mulheres a gente empodera, fortalece, pra que elas sejam independentes financeiramente, gerem renda  familiar e consigam trilhar um caminho de sucesso e independência".

Para Márcio Alfredo, coordenador do TerPaz na Sedeme, que participou da cerimônia de entrega dos certificados junto com a diretora executiva presidente do Instituto Igama, Rosa Neves, a avaliação do curso foi positiva. "No momento em que elas saem com uma noção maior pra poder obter renda, isso é gratificante para o Governo do Estado, que promoveu o curso. A intenção do projeto é proporcionar capacitação a uma grupo de pessoas, geralmente mulheres chefes de família, mas claro que jovens, de ambos os sexos, também podem participar, mas o projeto visa, principalmente, essas  mulheres chefes de família.

Por Igor Fonseca (SEDEME)


CAPACITAÇÃO 23/09 10h19

Importante ação na cadeia produtiva de artesanato, incluindo a joalheira e biojóias, a criação de acessórios e souvenirs foi tema de um curso promovido pelo Governo do Estado, por meio da Sedeme e TerPaz, em parceria com a Universidade do Estado, que reuniu mulheres chefes de família de diversos bairros da Grande Belém. Na tarde dessa quarta-feira (22), elas receberam os certificados e mostraram o resultado do aprendizado.

 

Para Rosângela Gouvêa Pinto, professora da UEPA e especialista em Design de Jóias, que ministrou o curso, os resultados são para comemorar. "Foi uma semana bem produtiva. Nós fizemos visitas ao Espaço São José Liberto pra que elas conhecessem o tipo de trabalho realizado aqui e elas entenderam que não basta sentar, pegar peças e fazer montagens. Elas entenderam que precisa de um raciocínio em cima disso, de um pensamento criativo. Também aprenderam como expressar a ideia delas no papel, através do desenho, coisa que elas não faziam e hoje têm uma outra visão do trabalho delas. Elas já estão se auto valorizando em termos de trabalho, porque trabalhou-se a auto estima através das habilidades práticas, da criação e do desenho", explica a professora.

Foto: Divulgação

A marajoara Lorena de Cássia Santos, que mora na Cabanagem, entendeu exatamente o valor que deve dar ao próprio trabalho. Ela que já faz brincos, cordões, laços, travessas e sandálias personalizadas, se diz mais segura para investir ainda mais. "Antes de conhecer e participar do curso de criação eu não sabia valorizar meu trabalho, dar o preço correto. Não conhecia nada sobre gemas, não sabia quanto valor elas tinham, com o curso eu aprendi que tenho que dar mais valor ao meu trabalho. Agora eu ganhei mais força, coragem, pra lutar por aquilo que gosto de fazer, que é trabalhar por mim mesma, agradeço ao TerPaz e toda vez que tiver um curso eu estarei lá, porque hoje em dia, nós mulheres, temos um espaço e a gente procura sempre ter nosso ganha pão, sem depender de ninguém" afirma a artesã.

Foto: Divulgação

Esse empoderamento faz parte da estratégia da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia ao criar, junto com o TerPaz, oportunidades como essa de geração de renda para mulheres, como explica a secretária adjunta da Sedeme, Anadélia Santos. "Para nós, que temos o papel de desenvolvimento econômico, é fundamental propor esse tipo de curso onde é estimulado o empreendedorismo, que é libertador para a pessoa que consegue gerar uma renda maior pra casa e não ficar tão suscetível à empregabilidade que hoje em dia está tão escassa. E quando a gente fala sobre mulheres que, muitas vezes, têm situação mais delicada ainda, é ainda mais importante, é mais precioso o trabalho, é mais gratificante. Então, desenvolvendo economicamente essas mulheres a gente empodera, fortalece, pra que elas sejam independentes financeiramente, gerem renda  familiar e consigam trilhar um caminho de sucesso e independência".

Para Márcio Alfredo, coordenador do TerPaz na Sedeme, que participou da cerimônia de entrega dos certificados junto com a diretora executiva presidente do Instituto Igama, Rosa Neves, a avaliação do curso foi positiva. "No momento em que elas saem com uma noção maior pra poder obter renda, isso é gratificante para o Governo do Estado, que promoveu o curso. A intenção do projeto é proporcionar capacitação a uma grupo de pessoas, geralmente mulheres chefes de família, mas claro que jovens, de ambos os sexos, também podem participar, mas o projeto visa, principalmente, essas  mulheres chefes de família.

Por Igor Fonseca (SEDEME)