EMPREENDEDORISMO 24/08 14h19

7° Edição da Semana de Moda e Sustentabilidade Brasileira, será realizada em Belém, no dia 10 de agosto.

Foto: Matheus Maciel - Nucom Seac

Foi realizada nesta segunda-feira (07), na UsiPaz Cabanagem, o evento “Palestra sobre Moda Sustentável”, ministrada por Rafael Moraes, idealizador e diretor do Brasil Eco Fashion Week, que está em Belém. A palestra contou com a presença de costureiras e artesãs do território. O objetivo foi de conscientizar a população no uso sustentável do vestuário, reaproveitando tecidos e transformando em outras peças, criando valor a produtos e marcas por meio da sustentabilidade e responsabilidade.

Quem aprovou a iniciativa foi a jovem Endy Ribeiro, de 24 anos, que é costureira, trabalha com moda e ficou sabendo da palestra através das redes sociais. "Foi muito bom trazer quem tem esse conhecimento pra população que gosta de moda, artesanato e costura, aqui na Cabanagem, nas periferias", destacou.

Para a artesã Andreia Mendes, 46 anos, que trabalhou durante muitos anos com franquias, esse é esse momento muito positivo para a comunidade. "É de suma importância, nós tivemos a honra de estar aqui na UsiPaz Cabanagem, eles vieram pra cá, olha só a comodidade, dentro da nossa casa, pra quem tem visão e conhecimentos, isso agregou bastante."

Foto: Matheus Maciel - Nucom Seac
 

Isabel de Almeida, 55 anos, designer e artista vidreira, trabalha há oito anos confeccionando colares e pulseiras feitas a partir da reciclagem de vidro e aproveitou a manhã para buscar mais conhecimentos sobre moda sustentável. "Hoje consegui ver o meu produto incluído na moda com relação à roupa, porque anteriormente eu pensava que só podia fazer colares pra combinar com a roupa. Aprendi hoje que consigo combinar o meu produto com roupa, não só no pescoço e no braço, mas sim na própria roupa, porque consigo fazer botões, pedrinhas, a gente consegue fazer tudo isso, juntar as forças e cuidar mais do nosso meio ambiente, eu aprendi muito, foi muito importante pro meu conhecimento e pra minha profissão", afirmou.

Parcerias - Rafael Moraes, diretor do Brasil Fashion Week, estava à procura de projetos quando conheceu a UsiPaz. "A gente entendeu que era um projeto interessante de visitar, justamente porque beneficiava uma população que precisa de mais benefícios do setor público; e por que não trazer o assunto de sustentabilidade? Estou muito satisfeito, a gente viu um interesse muito grande, acho que a gente conseguiu o objetivo que era inspirar as pessoas a pensar mais na temática da sustentabilidade, e que isso pode ser aplicado em qualquer tipo de negócio, inclusive na moda", concluiu.

Foto: Matheus Maciel - Nucom Seac

Para a secretária adjunta da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania, Alessandra Amaral, essa palestra foi um divisor de águas. "Com certeza estimulou nossas costureiras, nossas artesãs pra cada vez mais se empenhar, principalmente falando de sustentabilidade, reciclagem, então a gente fica muito feliz porque isso foi um pontapé inicial para que elas produzam e se empenhem pra participar inclusive em dezembro do Eco Fashion". 

Texto: Matheus Maciel sob supervisão de Dani Franco 


EMPREENDEDORISMO 14/03 16h23

Durante dois dias, 25 artesãs que moram no bairro puderam apresentar  e comercializar seus trabalhos na Feira Verde Itinerante

 

 

Para marcar a semana alusiva ao Dia Internacional da Mulher, comemorado na última terça- feira (8), a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca ( Sedap) promoveu nestas quinta (10) e sexta-feira (11) a terceira edição da Feira Verde Itinerante na Usina da Paz (Usipaz) do bairro do Icuí-Guajará. Participaram da programação 25 artesãs atendidas pela ação.

Mulheres como Maria França, que mora na área há 25 anos participaram. Com produtos feitos de
crochê, ela sustenta as duas filhas e revela com orgulho que ambas estão cursando o ensino superior. "A mais velha, faz Mestrado em São Paulo e é formada pela Universidade Federal da Amazônia ( Ufra) em Engenharia Cartográfica. A mais nova cursa Pedagogia na mesma instituição", disse.

 


 

Das mãos hábeis da artesã são feitos produtos como porta vinho com alça de couro, porta retrato, cestos de tamanhos diferentes, além de flores de papel, decupagem, porta canetas e porta  lápis, patchwork (trabalho com retalhos), entre outros. "Eu comecei criança a fazer crochê. Aprendi com a minha mãe. Eu trabalhei como microempreendedora de material hospitalar, mas depois de 10 anos tive que encerrar a atividade e passei a trabalhar só com artesanato de onde tiro minha renda ", frisa.

Integração - O trabalho voltado para as mulheres da Usina da Paz ocorre de maneira integrada entre os órgãos estaduais do Governo do Estado. A Sedap conta com a parceria da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) na execução das ações.

Segundo informou Valdeides Lima, engenheiro agrônomo do escritório local de Ananindeua, a Emater fica responsável pela capacitação e mobilização das famílias atendidas pelas ações de assistência técnica e extensão rural. O órgão executa ações que buscam fortalecer e inserir as famílias no mercado. "A gente capacita para desenvolver espaço de comercialização, seja artesanato ou produto agropecuário", ratifica Lima.

A coordenadora de Organização Social da Diretoria de Agricultura Familiar (Dafa) da Sedap, a socióloga  Clarisse Leonel, disse que a Sedap é a responsável pela organização das mulheres que são atendidas pela Usipaz Icuí-Guajará. São 40 mulheres no total.  Além da Usipaz, as artesãs expõem seus trabalhos   no Shopping Metrópole e na Praça do Oito.

 A coordenadora destaca a  intersetorialidade da Sedap com outros órgãos. Além da  Emater, participam do processo a Semas, Ideflor-Bio e Secretaria  de Estado de Administração Penitenciária ( Seap).  "Dentro do território Icuí temos mulheres custodiadas do sistema prisional que participam de cooperativa de artesãs, há também mulheres que fazem tratamento contra o câncer e as renais crônicas. A gente busca esse empoderamento feminino. A Sedap, que é a autora do projeto, já realiza aqui na Usipaz Icuí a terceira feira e semana passada realizamos a primeira programação semelhante na Cabanagem ", explica a socióloga

Aprovação - O resultado da Feira Verde Itinerante foi avaliado de forma positiva pela artesã Vera Lúcia Souza, que expôs seus trabalhos. Ela, que fez do artesanato seu meio de vida por conta das dificuldades impostas pela pandemia do novo coronavírus, disse que conseguiu comercializar seus produtos nos dois dias de feira.

 

 

Explica que assim como a maioria dos artesãos, começou aprendendo crochê. Atualmente, trabalha com sublimação e costura criativa. Um dos produtos mais encomendados são as camisas personalizadas. Aponta que entre as preferidas dos consumidores, está a que faz alusão ao termo " pãe", neologismo que junta as palavras pai e mãe. "Foi uma ideia da minha filha e desde que passamos a oferecer camisas com esse termo, saiu muito; por aí a gente tem ideia de como há muitas mulheres que são mães solo; essas camisas são bastante procuradas não só pelas mães que criam sozinhas, como pelos próprios filhos", arremata a artesã.

Texto: Rose Barbosa/ Ascom Sedap

Por Governo do Pará (SECOM)


A capacitação oferecida a moradoras do Bengui é realizada na sede da Associação dos Moradores do Conjunto Catalina
EMPREENDEDORISMO 14/07 11h04

Como parte do Projeto Ela Pode, o aprendizado ajuda mulheres a conquistar autonomia financeira e emocional

 

Recomeço. É assim que a moradora do bairro da Bengui, em Belém, Vilcineia Monteiro, 60 anos, descreve o momento que está vivendo. Ela, que trabalhou durante 28 anos como doméstica, agora amplia conhecimentos para continuar empreendendo. “Com a pandemia tive que parar de trabalhar como doméstica. Para me sustentar, resolvi abrir meu próprio negócio e comecei a vender comida em frente à minha casa. Esse projeto vai me ajudar muito nesse novo empreendimento”, afirmou Vilcineia, uma das participantes da capacitação oferecida pelo Projeto Ela Pode, no âmbito do Programa Territórios pela Paz (TerPaz).Nesta terça-feira (13) e quarta (14) o treinamento ocorre na Associação dos Moradores do Conjunto Catalina (Asmoc). A presidente da Associação, Vânia Oliveira, ressaltou a importância da iniciativa. “As ações do TerPaz trazem muitos benefícios para a nossa comunidade. Hoje, o ‘Ela pode’ está realizando uma capacitação que vai ajudar muitas mulheres a terem seu próprio negócio e sua independência financeira”, informou. 

O Projeto Ela Pode é uma parceria do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), com a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp), nas áreas de abrangência do TerPaz. A metodologia é do Instituto Rede Mulher Empreendedora, que integra a Rede Mulher Empreendedora, apoiadora do empreendedorismo feminino no Brasil.

Durante as capacitações são trabalhadas as seguintes temáticas: assertividade, liderança, redes de relacionamento, finanças e ferramentas digitais. Elas também participam de dinâmicas que ajudam na construção de redes de relacionamento, formação de rede de apoio e troca de saberes, para se sentirem mais fortalecidas.

“É um projeto voltado para mulheres. Nós trabalhamos com o estímulo da geração de renda, tanto do empreendedorismo para quem está começando a empreender, e quem busca entrar no mercado de trabalho. Também trabalhamos incentivando as mulheres a terem sua autonomia financeira e socioemocional. Nós sabemos que hoje existem diversas mulheres que se encontram em contexto de violência doméstica, e que elas tendo essa autonomia, tanto financeira como emocional, é relativamente melhor para que consigam sair desse contexto de violência”, disse a coordenadora do Projeto Ela Pode, Helen Gonçalves.

Moradora do Bengui há 40 anos, a comerciante Maria das Graças Lima Moraes, 65 anos, disse que o projeto "vai trazer muitos benefícios para o meu negócio. Aqui aprendi outras formas de divulgar o meu trabalho, como alcançar mais pessoas, para que o meu comércio de roupas prospere ainda mais".

Conhecimento - O aprendizado é importante para a empreendedora Patrícia Silva, 27 anos. “Antes eu trabalhava como vendedora. Adquiri conhecimento e agora resolvi ter o meu próprio negócio. Estou confeccionando sandálias, e com esse projeto já aprendi várias coisas, como precificar a mercadoria e como divulgar melhor o meu negócio”, informou.

A carga horária da capacitação é de 8 horas presenciais e 8 horas on-line, com acesso gratuito e ilimitado à "Trilha Empreendedora", plataforma que apresenta uma série de vídeos exclusivos, com temas atuais, para quem quer começar um negócio ou para quem já está no empreendedorismo. Esta é a última turma do mês de julho, mas a programação inclui outros territórios.

Por Elizabeth Teixeira (SEAC)

 


EMPREENDEDORISMO 06/07 10h29

Projeto também pretende inseri-los no mercado de trabalho ou na abertura do próprio negócio.

 

 

"Cenas de Paz", "Primeiro Ofício" e "Juventude Empreendedora" são algumas das ações de estímulo ao empreendedorismo da juventude, adotadas nos últimos dois anos e meio pelo governo do Pará. O objetivo é desenvolver habilidades e competências das novas gerações,, por meio de capacitação, para inseri-las no mercado de trabalho.

A oficina de Comunicação Integrada do "Cenas de Paz", da Funtelpa, garante 72 horas/aula conteúdos diversos de comunicação para pessoas que vivem em bairros atendidos pelo programa Territórios pela Paz (TerPaz). Os participantes aprendem técnicas para desevolver produtos de audiovisual e rádio, noções de câmera, web e edição. No final da oficina, os participantes são certificados e fazem uma visita técnica à Funtelpa Rede de Comunicação. 

Adriano Souza participou das oficinas e disse ter encontrado mais do que esperava. “Os professores nos ofereceram um mundo totalmente novo, oportunidades de nos tornarmos pessoas melhores e de encarar qualquer medo, aceitar qualquer desafio. É importante que você tenha pessoas capazes de gerar conteúdo de qualidade e com a veracidade dos fatos", diz ele.

Coordenadora do projeto, a diretora da TV Cultura, jornalista Vanessa Vasconcelos, informa que as oficinas já foram realizadas na Cabanagem, em Marituba, Icuí, Benguí, Jurunas e, atualmente, no Guamá. 

"Hoje em dia a gente não tem mais a necessidade de ter alta tecnologia ou equipamentos de ponta para transformar informação em conteúdo funcional, principalmente nas comunidades das quais eles fazem parte. Assim funciona o Cenas de Paz", diz a jornalista. 

Titular da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), Ricardo Balestreri observa que alguns dos jovens que participaram das oficinas já se tornaram comentaristas esportivos, âncoras de vídeos etc. 

“São jovens maravilhosamente criativos, extremamente capazes, mas lhes faltavam oportunidades. Hoje, o governo abre essa porta para que possam exercer os seus dons e crescer nas suas habilidades e talentos", reforça. 

OFÍCIO
Desenvolvido pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster), o programa "Primeiro Ofício" já atendeu cerca de 1,3 mil jovens desde seu lançamento, em agosto de 2019, com o objetivo de gerar oportunidade de inserção no mercado de trabalho para jovens entre 14 e 24 anos em situação de vulnerabilidade social.  

A iniciativa inclui a sensibilização de empresas que usufruem de algum tipo de benefício fiscal a dedicar 30% de vagas do Programa Jovem Aprendiz àqueles que cumprem medidas socioeducativas e do sistema prisional, ou que estejam em situação de vulnerabilidade. Em troca da adesão, o Estado concede o selo “Empresa Cidadã”. 

Luciana Gomes tem 17 anos e participa do "Primeiro Ofício". A mãe foi quem contou a ela sobre a oportunidade, e a garota foi logo atrás do que ela chama ser um "divisor de águas" em sua vida.
"É minha primeira oportunidade de trabalho e está sendo um sonho realizado, estou sendo qualificada no Paysandu, uma empresa que eu gosto muito, me dá oportunidade de crescer mais profissionalmente", garante a jovem.

Paulo Vitor Ribeiro, 22 anos, entrou em uma empresa de mineração de ouro em Itaituba, na região do Tapajós, em novembro passado. "Recebo meu salário de jovem aprendiz, tenho carteira assinada e todos os meus direitos inclusos. O programa veio em uma boa hora neste momento de pandemia e com tantas coisas acontecendo", diz ele.

De acordo com o secretário Inocencio Gasparim, um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA) aponta o registro de aproximadamente seis mil contratações de jovens aprendizes durante os últimos 12 meses, o melhor resultado da região Norte. "É papel do Estado dar oportunidade aos jovens de ingresso no mercado de trabalho e aproximar as empresas do governo, discutindo questões como a redução da violência e aprendizagem", destaca. 

EMPREENDEDORISMO
O "Juventude Empreendedora 2.1" objetiva incentivar jovens entre 17 e 29 anos, por meio de capacitação, para que abram seus próprios negócios. No último dia 26 de maio, o governo do Estado, via Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), assinou um Termo de Cooperação com o Conselho Nacional de Juventude (CNJ), e com a Agência de Fomento Social Besouro, para parceria no projeto.

A capacitação é dividida em onze etapas, que abordam finanças, comunicação on-line e off-line e gestão de pessoas. O projeto também conta com dicas e guias práticos para ajudar os novos empresários a sobreviverem à crise e encontrarem uma nova oportunidade de geração de renda em 2021, mesmo em meio à pandemia. O programa Juventude Empreendedora 2.1 é oferecido por meio da metodologia exclusiva ByNecessity®️, que revê o modelo tradicional de um plano de negócios e adapta para pequenos negócios, de forma a ser executado depois de cinco dias de curso, que somam 20 horas de capacitação.

Sobre o "Juventude Empreendedora 2.1", a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos vai iniciar tratativas com o Banpará para que sejam criadas linhas de crédito permanente para as juventudes, que terá o nome de “Juventudes Empreendedoras – Pará”.

Por Carol Menezes (SECOM)

 


EMPREENDEDORISMO 11/11 09h38

Por Jeniffer Galvão (SECTET) 

 

A cerimônia de certificação aconteceu nesta terça-feira (10) no Teatro Waldemar Henrique em uma realização da Sectet em parceria com o Senac

Mais que profissionais qualificados para o mercado de trabalho, os concluintes dos cursos de Barbeiro e de Cuidador de Idoso que receberam seus certificados nesta terça-feira (10) iniciam uma nova fase da vida com mais confiança em si. “São conhecimentos que nos trazem um grande crescimento pessoal e autoestima, o que nos ajuda a cuidar das pessoas, sabendo como exatamente podemos fazer isso”, destacou Márcio Brito, concluinte do curso de Cuidador de Idoso.

A solenidade de entrega dos certificados foi realizada no Teatro Waldemar Henrique pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet), que oferta os cursos de Formação Inicial e Continuada dentro do programa Territórios Pela Paz (TerPaz), do governo do estado. 

A certificação foi feita pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), contratado para ministrar os cursos. Concluinte do curso de Barbeiro, Luiz Alberto Lopes Costa ressaltou o ambiente de formação oferecido pelo governo do estado por meio da contratação do Senac, que garante a qualidade da formação recebida.

 

Cuidado

O diretor de Educação Profissional e Tecnológica (Detec) da Sectet, Leôncio Siqueira, representando o secretário Carlos Maneschy, destacou o esforço dos alunos e alunas em aprimorar seus conhecimentos ou mesmo aprender uma nova profissão.

“Eu acredito que nenhum de nós hoje se dá o direito de ficar parado, de não aprender, de não construir uma nova pessoa a cada dia em si mesmo. Essa transformação é muito mais que uma exigência do mercado, mas uma exigência pessoal que põe o aprendizado acima de tudo”, disse o diretor Leôncio Siqueira.

Ele exaltou a importância do trabalho de cuidadores de idosos e barbeiros, principalmente no cenário atual em que a pandemia eleva a preocupação de familiares com as pessoas mais velhas e onde o cuidado com a aparência ajuda a aumentar a autoestima para enfrentar esses tempos de dificuldades.

Aperfeiçoamento

A assessora da Sectet, Sônia Mendes, representando a secretária adjunta Edilza Fontes, ressaltou a importância de dar continuidade aos conhecimentos adquiridos. “Esse é só o início do aprendizado nessas profissões para que depois possam se aperfeiçoar na profissão, em uma busca constante da autonomia e liberdade financeira de vocês”, frisou.

Também participaram da solenidade a representante da Rede Local do TerPaz, Delma Braga; a representante do Senac, Ane Gleice; e o coordenador de Educação Profissional e Tecnológica da Sectet, José Neto.

 


Projeto “Ela Pode” vai atuar em territórios atendidos pelo TerPaz
EMPREENDEDORISMO 28/02 13h04

Na manhã desta segunda-feira (17), representantes da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) receberam a visita de Helen Gonçalves e Janaína Borghi, que são coordenadoras do Projeto “Ela Pode”, no Pará. A iniciativa utiliza metodologia realizada nacionalmente com parceria da Google, voltada para o empreendedorismo feminino a fim de garantir a independência financeira de mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O projeto é mais uma das parcerias fechadas pelo Governo do Pará, por meio da Sectet, para integrar as ações do programa Território pela Paz (TerPaz).

“O ‘Ela Pode’ trabalha de forma a ajudar tanto a mulher que é empreendedora com ferramentas que possam auxiliar no dia a dia do seu negócio, quanto aquelas mulheres que estão buscando a inserção no mercado formal de trabalho. Trabalhamos desde ferramentas digitais à parte de liderança, comunicação, negociação, conteúdos que proporcionam essa autonomia no processo de tomada de decisão, principalmente, em busca da autonomia financeira”, explicou Helen Gonçalves.

As coordenadoras destacaram que a capacitação é a primeira etapa de um processo que busca a instalação de políticas públicas efetivas que favoreçam o empreendedorismo feminino. A partir das capacitações e da promoção de uma rede de contatos e consumo dentro dos próprios territórios serão gerados indicadores e outros mapeamentos que ajudam no desenvolvimento dessas mulheres e na concretização de políticas públicas.

Elas ressaltaram ainda que, a partir da parceria com o Governo do Pará, o trabalho do “Ela Pode” será capaz de se multiplicar a fim de capacitar uma quantidade maior de mulheres, pois já existe todo um cenário e um processo de mobilização, de articulação, de parcerias, além de programas que podem fortalecer e retroalimentar o programa. A expectativa é de que, em cinco meses, duas mil mulheres, a partir de 16 anos, sejam capacitadas em cursos com carga horária de 16 horas que devem começar no mês de março.

Para Janaína Borghi, a mobilização já iniciada pelas ações no TerPaz nos bairros facilitará a comunicação com as mulheres a serem capacitadas.

“Vamos atuar nos sete territórios, distribuídos em Belém, Marituba e Ananindeua. Faremos um processo de inserção a partir da mobilização que já foi iniciada pelo TerPaz, entendendo como a realidade de cada bairro se apresenta e como conseguimos seguir o melhor caminho de mobilização das mulheres. Sempre em um contato muito próximo com a comunidade, vamos entrar desenvolvendo um olhar sensível, trabalhando o material para que essa linguagem seja próxima às mulheres para que elas consigam de fato acessar e compreender”, detalhou.