SAÚDE PÚBLICA 27/05 10h50

Sespa oferta consultas e outros atendimentos de saúde, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h.

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) integra o programa estadual Territórios Pela Paz (TerPaz), oferecendo serviços de saúde para as comunidades das UsiPaz. Passados 8 meses da inauguração da primeira UsiPaz, no bairro Icuí-Guajará, a secretaria contabiliza cerca de 65 mil atendimentos de saúde nos complexos.

Em cada unidade, onze profissionais estão envolvidos na oferta desses serviços para a população de todas as idades, de crianças a idosos, realizando atendimentos médicos com clínicos gerais, tratamentos odontológicos, consultas com psicólogos, além de regulação de exames para as pessoas que buscam as UsiPaz. 

O secretário de Saúde do Pará, Rômulo Rodovalho, falou sobre a importância da atuação da pasta nas UsiPaz: “Se as Usinas Pela Paz têm como objetivo levar transformação na vida de comunidades e de seus moradores, o bom atendimento de saúde é parte fundamental desse projeto. Fico muito feliz com os números alcançados pela nossa área em cada uma das unidades, mas não vamos parar por aí. Continuaremos trabalhando sério para ampliar nossa atuação nesse projeto tão especial”, avaliou.

Para a realização de consultas ou outros atendimentos, a população não precisa de marcação de horários, basta chegar nas unidades nos horários e dias em que os serviços de saúde são oferecidos, de segunda-feira a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. Em caso de necessidade de atendimento especializado ou realização de exames, o usuário será encaminhado pela equipe para unidades de referência.

Coordenadora do TerPaz na Sespa, Alessandra Amaral afirmou: “Ficamos muito felizes com os resultados das usinas, já que podemos levar muitas ações que já realizávamos de forma itinerante. Com a inauguração de espaços fixos, podemos ouvir as comunidades e proporcionar o melhor para cada localidade. Garanto que a assistência para as pessoas que procurarem as Usinas será de muita qualidade e servirá de modelo para projetos vindouros”.

Ela também salientou que as ações da Sespa nas UsiPaz não se limitam a atendimentos de saúde: “Desenvolvemos para cada unidade uma programação especial para levar palestras e rodas de conversa sobre diversos assuntos importantes, como nutrição e escovação. Além disso, dedicamos todos os meses às campanhas alusivas às datas celebradas. Maio, por exemplo, destacamos a saúde no trânsito, em referência ao Maio Amarelo”.

Além das cinco unidades em funcionamento, o Governo do Pará entregará, ainda em 2022, mais cinco Usinas Pela Paz. Serão três na capital do estado, nos bairros do Guamá, Terra Firme e Jurunas, além de complexos nas cidades de Marabá e Canaã dos Carajás.

Sobre o Território pela Paz

A Usina da Paz (UsiPaz) é um projeto ligado ao programa estadual Territórios Pela Paz (TerPaz), realizado em parceria com a iniciativa privada. As Usinas são complexos comunitários que oferecem mais de 80 serviços gratuitos para a população, como capacitações técnicas e profissionalizantes, emissões de documentos, ações de segurança, quadras poliesportivas, consultoria jurídica, espaços para a realização de feiras e outros eventos. 

Após a inauguração da primeira UsiPaz, em outubro de 2021, no bairro do Icuí-Guajará, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, o Governo do Estado já entregou outras quatro unidades. São duas na capital, nos bairros do Benguí e Cabanagem, além de uma em Marituba e outra em Parauapebas, no sudeste do Estado.

Texto de Edilson Teixeira (Ascom/Sespa)

Por Mozart Lira (SESPA) 


SAÚDE PÚBLICA 31/01 10h58

Serviços médicos e especialidades, além da emissão de documentos estarão disponíveis até o dia 23, no horário de 8h às 14h, em dois locais.

Foto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Para auxiliar no recomeço da vida das pessoas afetadas pelas cheias dos rios Tocantins e Itacaiúnas, em Marabá, a partir da manhã desta quarta-feira (19), o Governo do Estado iniciou o atendimento de saúde e cidadania, por meio de duas carretas adaptadas do projeto "TerPaz, Formação Profissional".

Os serviços médicos e especialidades e emissão de documentos estão disponíveis até o dia 23, no horário de 8h às 14h, em dois locais:  Escola Estadual Plínio Pinheiro e Centro Regional de Governo do Sudeste do Pará.

Foto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil conduz nos abrigos a mobilização das pessoas para o cadastro no Programa Recomeçar e fazer o atendimento de saúde e cidadania nas carretas. Alcilene Medeiros, 27 anos, está no abrigo da Folha 32, e precisou emitir os documentos dos filhos que foram perdidos na enchente. “É muito importante, estamos precisando. Trouxeram a gente para fazer o cadastro e está indo tudo bem. O documento é necessário para levar para as escolas, agora no começo das aulas”, conta Alcilene.

O secretário regional de Governo do Sudeste do Pará, João Chamon Neto, acompanhou de perto as ações, diante da urgência da situação. “Todos os atingidos pelas enchentes, começando pelos desabrigados, são conduzidos dos abrigos mais próximos para receber os atendimentos e a partir de amanhã estaremos fazendo o trabalho in loco na aproximação dos abrigos, para que todos tenham acesso aos exames de saúde, testes de Covid, recebimento de kit de higiene bucal e ações necessárias para mitigar esse sofrimento que estão passando, além dos documentos, pela Polícia Civil”, detalhou João Chamon Neto.

Técnicos da Defesa Civil do Estado cadastram as famílias para que possam receber o auxílio do Programa "Recomeçar", oferecido em caráter emergencial pelo Governo do Pará. As famílias em situação de vulnerabilidade social são beneficiadas com o valor de um salário mínimo vigente em 2022 (R$ 1.212,00) para que possam utilizar neste momento crítico.

Foto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

“O cadastro do Recomeçar está fluindo bem e cumprimento os homens do Corpo de Bombeiros que estão nessa tarefa. Cerca de 300 famílias já foram atendidas em dois dias. Amanhã começa novamente com um novo público de desabrigados que corresponde a cerca de 700 famílias. Depois os desalojados, que não estão nos abrigos, também serão buscados para ter acesso ao Programa Recomeçar, de forma que entre 2.700 a 3 mil famílias que devem receber um salário mínimo para suportar esse momento difícil que todos estão vivendo”, acrescentou o secretário João Chamon Neto.

Entre as famílias está a de Rildo Soares do Couto, 31 anos, que precisa emitir de carteira de identidade e de trabalho, além do CPF, registro de nascimento. “Perdi quase todos os meus documentos praticamente. Essa ação ajuda demais, sem os documentos é difícil até de conseguir um emprego e ter direito a outros benefícios do governo. Minha esposa já foi cadastrada no Recomeçar”, pontua Rildo.

Saúde

Na área da saúde, serão ofertados cerca de 200 atendimentos médicos por dia, nas especialidades de Clínica Médica, Pediatria e Ginecologia, além de vacinas (covid e tríplice viral) e exames (testes rápidos de covid-19, sífilis, hepatite B e C e HIV), além da distribuição de mil fracos de álcool em gel e máscaras descartáveis para a população.

Foto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

A coordenadora do Projeto “Saúde Por Todo o Pará”, Marilda Braga, reforça a importância da ação. “Algumas pessoas prejudicadas por essa enchente estão doentes por conta do tempo ou por conta das doenças tropicais que atacam essa época. Então tem vários fatores e a gente vai tentar suprir essa necessidade”, pontua.

Já nas ações de cidadania, o objetivo é emitir cerca de 500 carteiras de identidade por dia, totalizando 2.500 ao longo de toda a ação. “Nesses desastres, muitas pessoas perdem documentos e bens materiais. Com os servidores do setor de identificação da Diretoria de Identificação Enéas Martins (Didem), esse serviço será agilizado, desde o auxílio ao cadastro até a emissão da identidade, para que, de posse desse documento, elas possam também ter acesso a outros benefícios do Estado nesse momento delicado”, explicou o delegado Geral da Polícia Civil, Walter Rezende. 

O atendimento conta com uma equipe de mais de 40 pessoas, entre servidores da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e da Polícia Civil.

Foto: Alex Ribeiro - Ag. Pará

Por Dayane Baía (SECOM)


SAÚDE PÚBLICA 05/08 08h48

Cabanagem e Jurunas serão polos fixos para o atendimento exclusivo de sintomas leves e moderados da Covid-19.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), continua as estratégias de combate ao Covid-19 e agora está realizando as ações da Policlínica Itinerante, durante o mês de agosto, em dois bairros atendidos pelo programa Territórios Pela Paz (TerPaz), na Escola Estadual José Valente Ribeiro, na Cabanagem, e na Escola Estadual Camilo Salgado, no Jurunas.

O objetivo continua no atendimento de pacientes que estejam apresentando sintomas leves e moderados da Covid-19. “Hoje iniciamos uma nova etapa das nossas ações da Policlínica Itinerante sendo que agora serão fixas em dois bairros atendidos pelo TerPaz com atendimento de domingo a domingo, estamos levando serviços para tratamento para casos leves e moderados da Covid-19”, contou Alessandra Amaral, coordenadora da Policlínica Itinerante.

Segundo Alessandra Amaral, será realizado um levantamento para que outros bairros atendidos pelo TerPaz também recebam essa nova estratégia. “Vamos fazer uma avaliação sobre a procura e, conforme a demanda, vamos montar uma terceira equipe que irão também para outros bairros do TerPaz”.

Dona Mariane Silva, de 61 anos, chegou cedo para se consultar na Escola Camilo Salgado, no Jurunas. “Eu estou preocupada porque meu marido testou positivo e eu cheguei a ficar doente, eu tenho diabetes e sou hipertensa, então vim aqui em busca de uma orientação”, disse.

Seu Messias Ribeiro, de 45 anos, também procurou o atendimento da Policlínica Itinerante, pois apresentou alguns sintomas da doença. “Estou com febre, dor no corpo e cansaço desde quinta-feira passada, já tem casos positivos na minha família, por isso estou aqui”, contou.

Os pacientes passam por uma triagem e após a avaliação com enfermeiros são encaminhados para a consulta com os médicos que analisam e, dependendo de cada caso, solicitam exames de PCR, para detectar a presença do vírus no organismo do paciente, exames laboratoriais e de imagem com resultado disponível em pouco tempo.

Serviço – As ações da Policlínica Itinerante serão realizadas todos os dias, de 8h às 16h30, até o dia 31 de agosto, na escola José Valente Ribeiro, na Estrada do Benjamin, S/N, no bairro da Cabanagem e na Escola Camilo Salgado, na Avenida Roberto Camelier, 823, no bairro do Jurunas.


'Abelardo Santos' vai retomar atendimento normal após transferência de pacientes de Covid-19
SAÚDE PÚBLICA 16/07 09h34

Com a redução de casos da doença, hospital voltará gradualmente a atender nas especialidades de referência.

Com o início das transferências dos pacientes de Covid-19 do Hospital Regional Dr. Abelardo Santos (HRAS) para o Hospital de Campanha de Belém, instalado no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, nesta quarta-feira (8), a expectativa da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) é que ainda em julho todo o complexo hospitalar localizado no distrito de Icoaraci retome por completo o seu perfil original de atendimento, de referência para todo o Estado, voltado à assistência de urgência e emergência pediátrica, urgência referenciada de adultos, e também ambulatorial. Por conta da pandemia, a unidade passou mais de dois meses recebendo exclusivamente pessoas com sintomas provocados pelo novo coronavírus, atendendo mais de 38 mil pacientes entre 14 de maio e 7 de julho.

Em entrevista concedida na tarde de hoje, o governador Helder Barbalho explicou que a redução do contágio e das demandas de saúde permite a otimização do uso dos hospitais estaduais. "Temos uma ocupação de 64% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de menos de 40% dos leitos clínicos. Estamos com uma retaguarda de mais 240 leitos no Hospital de Campanha da Centenário, que está pronto, caso seja necessário, para incrementar esta rede de apoio. E com base nisso, podemos fazer com que o ‘Abelardo Santos’ volte às especialidades, da mesma forma que fizemos com a Policlínica Metropolitana", explicou. "Isto não quer dizer que as pessoas devem entender que estamos afrouxando. Pelo contrário. O vírus continua; temos que estar atentos. Estamos pautados na ciência e no conhecimento em todas as nossas decisões. A oferta de leitos no Hangar e no ‘Abelardo’ nos permite garantir atendimento para outras enfermidades", assegurou o governador.

Médica e diretora técnica da Sespa, Maitê Gadelha explicou que tudo será feito de forma gradual - tanto as transferências dos internados em recuperação, que serão coordenadas pelo setor de regulação da Sespa, quanto a retomada dos serviços oferecidos pelo HRAS, com constante divulgação para a população sobre datas e orientações sobre quando procurar atendimento.

Com o esvaziamento do Hospital Abelardo Santos, que não mais internará pacientes de Covid-19 a partir desta quinta-feira (09), a porta de entrada para casos graves da doença volta a ser os prontos socorros municipais e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), além da própria Policlínica Itinerante instalada no Hangar, que continua atendendo pessoas com sintomas iniciais da doença.

Demanda reprimida - O atendimento de casos leves e moderados de Covid-19, que era feito com a estrutura móvel do Programa Territórios Pela Paz (TerPaz) na área do estacionamento do HRAS, também será encerrado. "A gente precisa voltar a atender uma demanda reprimida que é muito grande, e que não pôde buscar atendimento no ‘Abelardo Santos’ porque o hospital precisou ficar exclusivo para a Covid nesse período", ressaltou Maitê Gadelha. Todo o prédio passará por processo de desinfecção gradual, em todas as alas, à medida que os pacientes forem transferidos.

A diretora técnica reforçou que a retomada dos atendimentos no Hospital Abelardo Santos só será iniciada após a transferência de todos os 120 internados, e que a população deve ficar atenta às atualizações na rede de saúde estadual sobre esse processo.

A médica disse ainda que o remanejamento dos pacientes para o Hospital de Campanha de Belém não esgotará a capacidade de internação da unidade que funciona do Hangar. "Os pacientes do ‘Abelardo Santos’ estão metade em leitos clínicos e metade em leitos de UTI. Quando a transferência for concluída, nós ainda teremos cerca de 150 leitos disponíveis, entre os de enfermaria e de terapia intensiva", garantiu Maitê Gadelha.