INCLUSÃO

Município da Região do Tocantins é contemplado com a construção do complexo de serviços públicos gratuitos, que incentivam a cidadania e segurança.

Governador Helder Barbalho, a vice-governadora, Hana Ghassan, e demais autoridades no momento de autorização da obra / Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará

Na programação comemorativa aos 167 anos de criação do município de Moju, na Região de Integração Tocantins, o governador Helder Barbalho assinou, na tarde desta segunda-feira (28), a Ordem de Serviço que garante o início das obras da Usina da Paz. O ato também contou com as presenças da vice-governadora Hana Ghassan; da prefeita Nilma Lima, e de outras autoridades federais, estaduais e municipais.

Helder Barbalho: "equipamento fantástico" / Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará

“No dia do aniversário da cidade, nós estamos aqui para anunciar a construção da Usina da Paz, esse equipamento fantástico que busca promover cidadania para aqueles que mais precisam. São mais de 70 serviços gratuitos, cursos preparatórios para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), curso de informática, atendimento médico, emissão de documento permanente, entre outros. Serviços que vão trazer, cada vez mais, paz, cidadania e segurança para a população mojuense”, afirmou Helder Barbalho.

A Usina da Paz em Moju será construída em um terreno doado pela prefeitura na Travessa Colonial, s/n, às proximidades da Escola Municipal Santa Rosa, no bairro Alto. A UsiPaz, integrada ao Programa Territórios pela Paz (TerPaz), oferecerá mais de 70 serviços essenciais gratuitos em áreas essenciais, como saúde, educação, assistência social, cultura e esporte.Terreno onde será erguida mais uma Usina da Paz no interior do Pará / Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará

Perspectivas - Uma oportunidade para a dona e casa Merian Gomes, 23 anos, que almeja uma capacitação profissional para voltar ao setor produtivo. “Não temos um espaço como esse aqui em Moju. Vai ser muito bom para a nossa população a chegada da Usina da Paz. Eu vou querer fazer uns cursos para me recolocar no mercado de trabalho”, contou.

A pensionista Maria do Socorro, 64 anos, já está ansiosa para começar a fazer atividade física. “Moro em um bairro aqui próximo. Tenho artrose e outros problemas no joelho. Vou querer fazer hidroginástica, com certeza. É um momento de felicidade pra nós; o município só tem a ganhar”, acrescentou a moradora.

Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará

A construção da UsiPaz também foi bem recebida pelo aposentado Lúcio Dias, 71 anos, que reside em frente ao terreno onde o complexo de cidadania e segurança transformará a paisagem e a realidade local. “Vai valorizar muito aqui nosso bairro, diminuir a violência, dar oportunidade de emprego e resgatar jovens das ruas. Nossa cidade merecia ter esse espaço. Vou acompanhar as obras e aguardar começar a funcionar”, afirmou Lúcio.

Reconhecidas nacionalmente como uma estratégia inovadora na esfera da segurança pública e promoção da cidadania, as Usinas desempenham um papel fundamental no TerPaz, que direciona seus esforços para áreas vulneráveis nos âmbitos social e econômico.

Governador Helder Barbalho e a prefeita Nilma Lima: Estado e Município juntos na promoção da cidadania / Foto: Pedro Guerreiro / Ag. Pará

Parceria - A construção a UsiPaz em Moju é resultado de uma parceria entre o governo do Estado e a empresa Hydro, que contribuirá com royalties da exploração de minério em solo paraense. O local escolhido reforça a presença do Estado em comunidades vulneráveis, impulsionando uma visão de futuro mais seguro e inclusivo.

Até o momento, o Pará conta com nove Usinas da Paz em funcionamento, das quais cinco estão situadas na Região Metropolitana de Belém e duas no Sudeste do Estado. A meta do governo é entregar 40 novos complexos multifuncionais até 2025, com o objetivo de estender ainda mais os impactos positivos dessa iniciativa de fortalecimento da cidadania e segurança pública no Pará.

Texto: Paulo Garcia (Nucom/Seac)

Complexo de políticas públicas do Governo do Pará faz aniversário neste domingo já consolidado como espaço de transformação de vida

Atividades educativas abrem novos caminhos para crianças e adolescentes. Foto: Marco Santos (Agência Pará)

Um primeiro ciclo repleto de acolhimento, cuidado e cidadania, que vem transformando vidas e impulsionado sonhos no município de Canaã dos Carajás, na Região de Integração Carajás, Sudeste do Pará. Histórias que se concretizam a partir de cada serviço realizado na Usina da Paz Canaã, o complexo de difusão de políticas púbicas do Governo do Pará, que promove dezenas de ações por meio de 38 órgãos estaduais, além de parcerias com as gestões municipais, ONGs, Fundações e iniciativa privada.

Uma dessas histórias é da moradora Lucimar Azevedo, que está em Canaã dos Carajás desde 1990. Ela sofreu um grave acidente há seis anos e perdeu todos os movimentos. “Eu tinha que fazer fisioterapia, hidroterapia, e foi quando surgiu a Usina, que facilitou muito o meu tratamento. Antes eu tinha que pagar tudo particular, e a Usina, com a piscina, facilitou muito a minha vida. Hoje eu já consigo descer as escadas e andar sozinha na piscina, tive muita melhora”, conta Lucimar.

Estado e rede de parceiros se unem para construir novas histórias em Canaã dos Carajás. Foto: Marco Santos (Agência Pará)

Já a designer gráfica Leila Oliveira, que mora em Canaã desde 2015, em sua primeira gestação enfrentou dificuldades físicas. Foi nas aulas de hidroginástica na UsiPaz que conseguiu bem-estar no restante da gravidez. “Eu sentia muitas dores e ansiedade, que é comum nesse período. Foi nas aulas de hidroginástica que consegui melhorar. Acho essa iniciativa muito gratificante, porque além das minhas aulas, vejo as outras acontecendo. Tem hora que eu paro pra ver os meninos fazendo aula de música. Isso tudo é muito gratificante”, conta a usuária dos serviços.

Foto: Marco Santos (Agência Pará)

Transformação - Segundo o coordenador-geral da UsiPaz Canaã, Bruno Carvalho, são muitas as histórias de superação, ressignificação e, principalmente, transformação. “As mulheres que hoje possuem um protagonismo, jovens que renovaram suas esperanças e perspectivas, pessoas que receberam acolhimento em nossa Usina da Paz. Quando um grupo de pessoas chegou para uma aula de hidroginástica e detectamos a dificuldade e restrições da mobilidade corporal, resolvemos abrir uma turma de hidroterapia, para trabalhar a recuperação do movimento dessas pessoas”, relata Bruno Carvalho, acrescentando que a partir deste episódio foi instituído um programa denominado "Cuidar de quem Cuida", para valorizar servidores e colaboradores.

Foto: Divulgação

Mais de 115 mil atendimentos - Neste primeiro ano de atividades, a UsiPaz Canaã realizou mais de 38 mil atendimentos na área de saúde e mais de 15 mil atendimentos na área dd esporte, além dos demais serviços nas áreas de cultura, lazer, educação, empreendedorismo, tecnologia e gastronomia, totalizando mais de 115 mil beneficiamentos aos moradores da região.

Foto: Divulgação

Bruno Carvalho ressalta que a UsiPaz atua com base em políticas transversais, consolidando pontes entre as secretarias estaduais, secretarias municipais, Terceiro Setor e iniciativa privada. “Nós inovamos com a implantação de uma parceria com a empresa Traterra, e atualmente com a Construtora Barbosa Mello, na democratização do acesso à cultura, por meio do projeto que formou a primeira Orquestra Sinfônica das Usinas da Paz no nosso município”, destaca.

O gestor ressalta também a atuação dos servidores responsáveis pelas atividades na UsiPaz. “Quem trabalha na Usina da Paz precisa entender o importante papel que possui como agente transformador de pessoas. Hoje nossa principal marca é o atendimento acolhedor e o estabelecimento do sentimento de pertencimento da nossa comunidade. A Usina da Paz se apresenta como um importante pilar para o fortalecimento de vínculos, combate ao preconceito, promovedor da inclusão e do empoderamento de mulheres e jovens de Canaã dos Carajás. Em um ano de atividades contabilizamos dezenas de serviços, centenas de histórias e milhares de vidas impactadas”, afirma o gestor.

Segundo o secretário Igor Normando, titular da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), responsável pela gestão do Programa TerPaz, no qual as Usinas da Paz estão inseridas, este primeiro aniversário da UsiPaz Canaã “é um exemplo e um incentivo extremamente positivo para todas as demais Usinas da Paz, pois é visível a mudança de paradigmas entre a população de Canaã. Só temos a desejar parabéns e longa vida de atividades para a UsiPaz Canaã".

Foto: Divulgação

Texto: Dani Franco (Nucom/Seac)

A aula especial em alusão ao Dia da Síndrome de Down incentivou a independência financeira e profissional dos jovens.

Foto: Marco Naziazeno /Nucom Seac

Foi realizada na tarde desta segunda-feira (10), uma aula de Gastronomia especial para jovens com Síndrome de Down na UsiPaz Jurunas/Condor, em Belém. A aula foi uma iniciativa da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac), em parceria com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Belém (APAE Belém). 

Durante a aula, os alunos aprenderam como fazer um cupcake com cobertura e decorações feitas por suas próprias mãos. Além disso, eles também fizeram atividades para interação e autoconhecimento. “Trouxemos a APAE para que eles conhecessem mais sobre a Usina e em alusão ao Dia da Síndrome de Down, que foi no final do mês passado, para que eles possam usar a Gastronomia como uma ferramenta de inclusão para mostrar que eles também podem atuar nesta área, se quiserem”, explicou Brenda Brito, coordenadora do curso de Gastronomia do complexo do Jurunas/Condor. 

Foto: Marco Naziazeno /Nucom Seac

O responsável e também professor da APAE, Pedro Henrique Costa Fonseca, explicou a importância da visibilidade para pessoas com Síndrome de Down também na atividade profissional. “Pessoas com deficiência precisam se inserir cada vez mais na sociedade, mostrar que elas também podem. E nós todos temos nosso papel nisso, como sociedade, de inseri-los, sem o ‘coitadismo’ que costumamos ver”, disse Pedro.

Victor Almeida dos Reis, de 30 anos, estava atento a cada detalhe da aula. “É a primeira vez que estou vindo a UsiPaz, meu professor Pedro me incentivou bastante estar aqui nesta aula. Participo de todas as atividades que eles propõem pois me estimula bastante e me ensina”, disse Victor. 

Victor Almeida Reis /Foto: Marco Naziazeno /Nucom Seac

Quem também estava animado, era Felype Leal, de 25 anos, que incentivou seus colegas a sempre seguirem seus sonhos e ainda mostrou todas suas habilidades de dançar brega durante a aula com a colega. “Estou me divertindo muito. Minha mãe é uma ótima cozinheira, assim como meu pai. Estou aprendendo a fazer cupcake e pretendo cozinhar um dia que nem minha mãe”, contou Felype. 

Felype Leal /Foto: Marco Naziazeno /Nucom Seac

A UsiPaz Jurunas/Condor oferece turmas regulares, de terça a sexta-feira e cursos livres de gastronomia aos sábados. Entre os requisitos, estão: ter mais de 16 anos, morar no bairro e ter interesse na área.

Texto: Aline Seabra /Nucom Seac

A iniciativa de combate à violência e valorização da cidadania já é realidade nas Usinas da Paz espalhadas pela Região Metropolitana de Belém e no sudeste paraense.

O Programa Territórios pela Paz (TerPaz), criado pelo Governo do Pará em 2019, agora é política pública institucionalizada. A mudança foi aprovada por unanimidade pelos deputados estaduais durante a última sessão de 2022 na Assembleia Legislativa (Alepa), nesta terça-feira, (20), em meio a uma pauta com mais de 80 projetos de lei.

O TerPaz associa ações de segurança pública com promoção social, e já está consolidado por meio das Usinas da Paz (UsiPaz) da Cabanagem, do Bengui, Jurunas/Condor e Terra Firme, em Belém, e em outros quatro municípios: Ananindeua (Icuí-Guajará) e Marituba (Nova União), ambas na Região Metropolitana da capital, e Canaã dos Carajás e Parauapebas, na região Sudeste.

O objetivo do projeto de lei enviado à Alepa pelo Poder Executivo é expandir o programa, para que a política de governo se torne política de Estado, de modo a permitir a construção de novas Usinas no interior, por meio de articulação com os municípios. Com a alteração feita na legislação estadual, o TerPaz terá continuidade, garantido para ao presente e futuro melhores resultados no combate à violência e na promoção social, independentemente de quem esteja à frente do governo.

Legado para gerações - "Hoje, nós temos a perspectiva de construção de 40 unidades das UsiPaz, e a preocupação do governador Helder Barbalho é que esse trabalho não seja descontinuado, e sim que ganhe sequência. Quando isso vira política de Estado fica a garantia de que quem vier depois dele poderá seguir em frente com o projeto", destacou o presidente da Alepa, deputado Francisco Melo ("Chicão" - MDB). "É um projeto consistente, que firma o legado deste governo para várias e várias gerações", complementou o parlamentar.

Na mensagem do governador à Alepa justificando o envio da matéria, foi reforçado que a execução do TerPaz, embora fundamentada na intersetorialidade de secretarias e demais órgãos e entidades estaduais, segue sob a coordenação da Secretaria Estratégica de Articulação da Cidadania (Seac). Ainda segundo a justificativa do governo, “pretende-se efetivar a prevenção social da violência, a inclusão social e a geração de oportunidades, com enfoque especial na recuperação dos territórios de descoesão social. Registro que, na linha da gestão responsável e eficiente do orçamento estadual, inexistirá impacto financeiro-orçamentário à implementação das competências a serem fixadas”.

Por Carol Menezes (SECOM)

Cinco adolescentes da APAE e dois jovens da comunidade participaram da iniciativa, que é desenvolvida pela Sectec também nas Usinas do Icuí-Guajará (Ananindeua) e Nova União (Marituba)

O cheiro dos biscoitos produzidos pelos adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) e da comunidade do entorno da Cabanagem, que participaram da aula prática de gastronomia na Usina da Paz do bairro, na manhã deste sábado (9), preencheu os corredores do complexo.

Artur Piteira, 17 anos, acordou cedo e foi um dos primeiros a chegar na sala para participar da atividade. “Eu gosto muito de cozinhar e amassar a massa com as mãos foi a melhor parte”, conta. A mãe, Margarida Piteira, acompanhou o adolescente e ficou muito feliz ao ver a interação dele com as outras pessoas. 

“Ele fica muito estressado de só ficar em casa, então sempre que tem atividades, eu faço questão de levar ele, que já acordou todo disposto a vir para a programação. Está fazendo um bem danado pra ele participar. O coração da mãe fica todo bobo por ver meu filho em um espaço como esse, cheio de oportunidade e programações. Percebemos o olhar carinhoso que o governo tem dado. Só temos a agradecer”, conta Margarida.

A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Profissional e Tecnológica (Sectet) é responsável pelas aulas do curso de gastronomia nas salas de culinária das Usinas da Paz. O curso para jovens com TEA também foi ofertado nas Usinas do Icuí-Guajará (Ananindeua) e da Nova União (Marituba). A atividade faz parte da programação em alusão ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado no dia 2 de abril.

O coordenador do curso de gastronomia das Usinas da Paz, Brenno Pinto, afirma que aulas como essa são fundamentais e por isso foram incluídas no planejamento, com apoio da APAE e da Fundação Pestalozzi. “A coordenação e os professores nos orientam sobre alguma restrição alimentar ou algumas dificuldades, como alimentos muito grudentos, muito elásticos ou até mesmo a intolerância ao glúten e à lactose que grande parte dos alunos com TEA possui", diz. Os biscoitos produzidos nesta manhã não continham nem glúten e nem lactose. 

Formada em gastronomia, Monik de Albuquerque, ministrante da aula, ressaltou que é a primeira vez que a Usina promove uma oficina com a temática para adolescentes autistas. “Tivemos uma interação maior com esses jovens e buscamos técnicas para acolhê-los da melhor forma possível. A experiência me fez crescer como pessoa e profissional, poder trabalhar com eles abriu a minha visão sobre o meu trabalho. O coração fica preenchido”, pontua.

O farmacêutico Michel Nascimento levou o filho Gustavo, de 14 anos, para a atividade. “Uma das grandes preocupações de outros pais de autistas, como eu, é sobre a autonomia dos nossos filhos no futuro, quando não estivermos mais aqui. Ver ele conseguindo participar da iniciativa, estimulando a parte motora, o desenvolvimento de atividades diárias e a interação, é muito importante. Espaços como esses são fundamentais e eu estou todo orgulhoso vendo ele participar”, destaca.

A professora do Atendimento Educacional Especializado da APAE, Bruna Machado, acompanhou os adolescentes para a atividade e reforçou a importância da antiga parceria da instituição com o Governo do Estado. “Promover a inclusão dos nossos alunos em todos os contextos, seja educacional ou de cidadania, é fundamental. A nossa luta é essa, pela garantia dos direitos deles e ter o governo como parceiro é maravilhoso. Foi uma manhã de muita alegria. Ter esses jovens aqui é a prova do olhar do governo por eles”, assegura. A aula teve duração de uma hora e os alunos foram supervisionados pelos responsáveis. 

UsiPaz Cabanagem

A UsiPaz Cabanagem oferece turmas regulares, de terça a sexta-feira, e cursos livres de gastronomia aos sábados. Entre os requisitos, estão: ter mais de 16 anos, morar no bairro e ter interesse na área. 

“Várias turmas já estão formadas. Temos alunos que já conseguiram entrar no mercado de trabalho por portas abertas pelo programa Territórios pela Paz (TerPaz). Essa iniciativa é fundamental porque garantimos novas oportunidades para os moradores da Cabanagem. Até porque cursos de gastronomia têm um custo, muitas vezes, mais elevado, e aqui é possível aprender e até mesmo se profissionalizar de forma gratuita”, pontua Monik de Albuquerque. 

Saiba mais sobre os avanços com políticas públicas para pessoas com TEA no Pará. 

Texto: Giovanna Abreu/Secom

A formação preparou os professores de Educação Física que vão atuar na Usina da Paz do município.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) promoveu, nos dias 16, 17 e 18 de março, uma formação com aulas teóricas e práticas para professores de educação física em Canaã dos Carajás, município da região Sudeste. A iniciativa foi coordenada pelo Núcleo de Esporte e Lazer da Seduc (NEL), com o objetivo de destacar a importância do esporte paralímpico e capacitar profissionais locais para ministrar aulas a pessoas com deficiência (PcDs), durante atividades realizadas na Usina da Paz (UsiPaz) do município.

Vinte e cinco educadores participaram da programação, recebendo conhecimentos da equipe de especialistas da Seduc, com ênfase nas práticas corporais para PcDs. Também foram ministradas duas oficinas, a primeira voltada para aulas da disciplina de Educação Física Inclusiva e Adaptada, e a segunda abordou as modalidades paradesportivas (bocha, natação para PcDs e golbol), em atenção direta e exclusiva ao esporte paralímpico e adaptado.

O coordenador de Esporte e Lazer do NEL, Marcley Lima, ressaltou que a capacitação é importante para que os educadores físicos possam desenvolver atividades da melhor maneira possível. Segundo ele, este foi apenas o início de uma formação continuada no município.

“O evento foi fundamental para que os professores possam atuar com eficiência, especificamente nos locais em que teremos as UsiPaz, para que eles tenham como trabalhar, ensinar e realizar a verdadeira inclusão através do esporte. Portanto, este é o início de um processo formativo que, mesmo após a inauguração deste complexo de serviços gratuitos do Governo do Estado, continuaremos com esse programa de capacitação”, destacou.

Experiências - De acordo com a professora Kellen Machado, que ministrou uma das oficinas, a programação promoveu o esporte paralímpico em escolas da rede pública estadual, com a possibilidade de repassar experiências aos professores de Canaã dos Carajás. “Nossa intenção é fomentar o esporte paraolímpico dentro dos espaços de aprendizagem. Dessa forma, a capacitação em Canaã dos Carajás possibilitou compartilhar diversas experiências dentro desta modalidade desportiva e promover uma educação física mais inclusiva e adaptada aos profissionais que atuam nesta profissão”, informou.

A educadora disse, ainda, que a “pessoa com deficiência precisa de visibilidade, e isso se dá a partir das possibilidades dentro das práticas corporais nas aulas de educação física”, complementou Kellen Machado.

Texto: Marx Vasconcelos e Vinícius Leal - Ascom/Seduc

Por Governo do Pará (SECOM)